Apesar de queda acumulada, confiança da construção cresce em maio - Revista Anamaco

Confiança melhora

Apesar de queda acumulada, confiança da construção cresce em maio

Texto: Redação Revista Anamaco

Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 3,0 pontos em maio, atingindo 68,0 pontos. Apesar do resultado positivo, o índice acumula queda de 26,2 pontos em relação a janeiro de 2020 (94,2 pontos, o maior valor desde maio de 2014).
No mês, a leve alta do indicador decorre de melhora relativa das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses. O Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 9,8 pontos, para 69,7 pontos. Apesar desta ser a maior variação mensal positiva da série, recupera apenas parte da perda de 44,3 pontos entre janeiro e abril deste ano. Ambos os indicadores de demanda prevista e tendência dos estoques apresentaram alta e agora se encontram e nível parecido: 69,6 pontos e 69,9 pontos, respectivamente.
Em sentido oposto, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) cedeu 4,1 pontos, para 66,8 pontos, o menor valor desde setembro e outubro de 2017 (66,2 pontos). Em maio, o indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para a queda do indicador, ao recuar 6,6 pontos, para 69,2 pontos, o menor valor desde junho de 2018 (68,4 pontos). Por sua vez, o indicador de situação atual dos negócios passou de 66,2 pontos para 64,8 pontos, o menor valor desde maio de 2017 (64,6 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor, por sua vez, apresentou acréscimo de 4,1 pontos percentuais (p.p.), para 61,7%. O NUCI de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos apresentaram variação parecida (4,0 p.p e 4,3 p.p.) e alcançaram 62,8% e 56,8%, respectivamente.
A falta de demanda se mantém como principal fator limitativo à melhoria dos negócios, mas por assinalação espontânea, a Covid-19 alcançou o segundo posto no ranking do setor.

Foto: Adobe Stock

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