Banco Central apresenta o PIX - Revista Anamaco

Transferências monetárias

Banco Central apresenta o PIX

Texto: Redação Revista Anamaco

A partir de novembro, uma nova forma de transferências monetárias eletrônicas estará disponível para a população brasileira: o PIX, uma marca criada pelo Banco Central (BC). De acordo com a instituição, a novidade tornará mais fácil e rápida a realização de pagamentos e transferências entre pessoas, pessoas e estabelecimentos comerciais, estabelecimentos e entes governamentais (no caso de impostos e taxas). “Com a implantação do PIX, o País ganha mais uma alternativa para efetuar transações, além dos modelos tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque e cartões”, explica João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC.
Segundo ele, além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências serão feitos e recebidos - de acordo com o banco, o serviço possibilitará que o dinheiro vá de uma conta para outra em poucos segundos, 24 horas por dia, nos sete dias da semana, inclusive entre contas de diferentes instituições -, a nova modalidade tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. “Para além da rapidez e praticidade dos pagamentos instantâneos, a sociedade poderá sentir os benefícios da maior competição no mercado de pagamentos de varejo, com redução de custos e melhoria na qualidade dos serviços. Além disso, essa iniciativa, em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e promove a eletronização dos pagamentos, reduzindo o risco operacional e as dificuldades relacionadas ao uso do dinheiro em espécie”, ressalta o executivo.  
Para usar o PIX, será preciso que o pagador e o recebedor tenham conta em um banco, em uma instituição de pagamento ou em uma fintech, não necessariamente uma conta corrente. As transações também poderão ser feitas usando uma conta de pagamento ou poupança.
O primeiro passo para utilizar o PIX acontecerá em outubro. A partir do dia 05, os brasileiros poderão cadastrar o método de identificação na instituição financeira de sua preferência. Dessa forma, a velha prática de informar número da instituição, agência e conta para receber um pagamento poderá ser substituída por uma “chave”, que poderá ser número do celular; CPF/CNPJ; E-mail; ou EVP (um número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser dar um dos dados acima). As transações poderão ser feitas, ainda, por meio de QR Code.
Segundo o BC, pessoas físicas poderão registrar até cinco chaves Pix por conta da qual seja titular; pessoas jurídicas, até 20 chaves, também por conta. Não existe um limite total de chaves que cada pessoa pode cadastrar.
Outra vantagem é sobre o valor das transações. Para usuários pessoa física, o PIX será totalmente gratuito. Para as instituições financeiras que oferecem a nova modalidade, o custo é de R$ 0,01 a cada 10 transações.  Já as pessoas jurídicas pagarão um valor definido pela instituição que optar para utilizar para efetuar as transferências.

Foto: Adobe Stock

 

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