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Texto: Redação Revista Anamaco

A decisão do governo dos Estados Unidos de impor novas tarifas sobre a madeira alterou o ritmo das exportações brasileiras e testou a capacidade de reação de empresas do setor. Na Akafloor, o chamado “tarifaço” marcou um ponto de virada que levou a uma reestruturação ampla, resultando em novos produtos, processos mais eficientes e um reposicionamento voltado à inovação.
O impacto inicial foi direto sobre a linha de pisos maciços de madeira tropical, até então uma das mais relevantes nas exportações da companhia. “O aumento súbito das tarifas exigiu uma reação imediata e nossa resposta foi lançar a nova linha de pisos de eucalipto, desenvolvida internamente com tecnologia e design aprimorados”, afirma Sâmia Rossin, CEO da empresa.
Segundo ela, a aposta em uma espécie de manejo renovável permitiu manter as vendas para os Estados Unidos e reforçou o compromisso da marca com a inovação industrial. Para se adaptar ao novo cenário, a companhia implementou uma reestruturação voltada à eficiência e à racionalização de recursos. “Processos internos foram revisados, equipes reorganizadas e controles aprimorados, garantindo uma operação mais enxuta e resiliente. Ao mesmo tempo, a Akafloor reforçou sua atuação no mercado nacional, ampliando parcerias com arquitetos, construtoras e lojas especializadas”, conta Sâmia.
A CEO explica que, nos Estados Unidos, o modelo de operação foi redesenhado para reduzir custos e reforçar a presença estratégica da marca. Com isso, a empresa passou a trabalhar sob encomenda, consolidando envios diretamente do Brasil, o que trouxe mais eficiência e controle financeiro. “O equilíbrio entre custos e competitividade foi obtido por meio de ajustes internos e decisões cuidadosas, sem comprometer a qualidade e a confiança dos parceiros”, garante.
Com o novo direcionamento, a Akafloor entra em uma fase de crescimento e reposicionamento internacional. “Acreditamos que em todo desafio existe uma oportunidade de crescimento e foi com esse olhar que transformamos um cenário adverso em um movimento de fortalecimento empresarial e de marca”, destaca Sâmia.

Foto: Douglas Mendes/Divulgação