Confiança melhora

Confiança da construção atinge maior nível desde janeiro de 2015

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,9 pontos em novembro. Após três altas consecutivas, o índice atingiu 84,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,8 ponto. “Nos três últimos meses, as expectativas de recuperação da demanda e de melhoria dos negócios no curto prazo aumentaram a confiança dos empresários do setor, um movimento que foi impulsionado com o desfecho das eleições. Paralelamente, o indicador de atividade mostra uma retomada ainda muito lenta, mas que já começa a repercutir sobre o emprego. A atividade setorial ainda está muito aquém de sua média histórica, mas a direção é de retomada”, observa Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.
Em novembro, a alta do ICST foi influenciada majoritariamente pela melhora das perspectivas para o curto prazo. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 4,8 pontos, atingindo 95,8 pontos, voltando ao nível de janeiro deste ano. Os dois quesitos que compõem o índice cresceram, com destaque para o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos próximos seis meses, que variou 7,0 na margem, para 96,5 pontos.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,1 ponto em novembro, chegando a 74,1 pontos, retornando ao nível de junho de 2015 (74,2 pontos). A maior contribuição para a alta do índice veio do indicador que mede a percepção sobre momento atual, que subiu 1,9 pontos para 76,4 pontos, o maior desde março de 2015 (77,9 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor caiu 1,3 ponto percentual, para 64,7%. Os indicadores desagregados dos Nucis para Mão de Obra e Máquinas e Equipamentos também tiveram variações negativas: 1,4 e 1,0 ponto percentual, respectivamente.

 

Foto: Fotolia

 

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