Confiança em baixa

Confiança do consumidor recua em maio, apura pesquisa da FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 2,5 pontos em maio, ao passar de 89,4 para 86,9 pontos, o menor nível desde outubro passado (85,8).
No mês, houve aumento da satisfação com a situação presente e piora, pelo segundo mês consecutivo, das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,9 ponto, para 77,2 pontos. Apesar de ser baixo em termos históricos, é o segundo maior nível desde março de 2015. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,8 pontos, ao passar de 99,0 para 94,2 pontos, o menor nível desde setembro de 2017 (93,1 pontos).
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação da economia no momento desacelerou pelo segundo mês consecutivo, atingindo 82,0 pontos o menor nível desde novembro de 2017 (80,6). A tendência de queda é observada também nas expectativas para a economia. O indicador que mede o otimismo com a evolução da economia nos próximos seis meses caiu 3,6 pontos, para 107,1 pontos, menor nível desde agosto de 2017 (105,7 pontos).
O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira da família no momento recuperou parte das perdas sofridas em abril ao avançar 2,9 pontos, para 72,7 pontos. As expectativas, que vinham se recuperando, recuaram em maio. O indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais nos próximos meses recuou 1,6 ponto, para 94,8 pontos.
Entre os quesitos que integram o ICC, a maior contribuição para a queda da confiança no mês foi dada pelo indicador que mede o ímpeto de compras de bens duráveis, que caiu 8,4 pontos ao passar de 89,8 para 81,4 pontos.

Confiança do consumidor recua em maio, apura pesquisa da FGV
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