Otimismo maior

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 0,8 ponto em agosto, para 94,8 pontos, recuperando-se da perda de 0,5 ponto no mês anterior. Apesar do avanço, o índice segue pelo terceiro mês na faixa entre 94 e 95 pontos, consolidando este patamar ainda distante do nível neutro (100 pontos).
De acordo com o estudo, no mês, a alta foi determinada pela ligeira melhora das expectativas.  O Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) subiu 0,6 ponto para 95,2 pontos. Dentre os componentes do IE, somente o indicador que mede as expectativas para a demanda no horizonte de três meses avançou: 1,0 ponto.
Por outro lado, o indicador que mede o ímpeto de contratações nos três meses seguintes recuou 0,6 ponto e o de tendência dos negócios seis meses à frente caiu 0,1 ponto.  Este último, que mira um horizonte mais longo, fechou o mês em 92,1 pontos, distante do nível neutro de 100 pontos e da média dos outros dois indicadores, de 96,9 pontos. O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 0,4 ponto em agosto, para 93,6 pontos.
O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV Ibre: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Em agosto, a confiança do setor de Serviços deu um primeiro sinal de perda de fôlego após cinco altas consecutivas, ao recuar 0,6 ponto, para 97,4 pontos. A confiança da Indústria também recuou, para 91,4 pontos, menor nível desde julho de 2020, enquanto a da Construção cresceu pelo segundo mês seguido, para 95,9 pontos, o maior nível no ano. No Comércio, a confiança voltou a subir, após forte queda no mês anterior, alcançando 93,8 pontos. 
Em agosto, a confiança empresarial subiu em 51% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma disseminação superior à de 41% observada no mês anterior.

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