O futuro da construção

Construção civil apresenta propostas ao novo governo para criação de empregos

Texto: Redação Revista Anamaco

Futuro chefe da Casa Civil no governo do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni recebeu da indústria da construção hoje, 31 de outubro, em Brasília, documento com ações imediatas para uma rápida retomada da geração de empregos e o consequente reaquecimento da economia já em 2019. Se realizadas, as medidas propostas têm potencial de criar um milhão de empregos no primeiro ano do governo eleito.
Entregue durante a reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) e com a presença de entidades da Coalizão pela Construção e de outros setores industriais, o documento trata da retomada de obras paralisadas, da melhoria nas condições do crédito imobiliário, da execução de um programa de concessões municipais e da aceleração do licenciamento ambiental. 
Levantamento da entidade mostra que de três mil obras paradas no País, 671 estão em condições de ser retomadas com uma simples assinatura de contrato, por meio de empréstimos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) às prefeituras. “Isso significa emprego no dia 01 de janeiro”, avalia José Carlos Martins, presidente da CBIC. 
Para uma plateia próxima a 80 empresários, o futuro ministro acenou para o diálogo com a indústria. “Esse vai ser um governo de permanente interlocução com quem produz no Brasil. Setores da economia como esse, fundamentais pela extensa cadeia que têm e pelo volume de brasileiros que empregam, serão recebidos toda hora, sem marcação de tempo.”, afirmou Lorenzoni, prometendo desburocratização e redução do Estado. 
O deputado mencionou, ainda, que o novo governo será pautado por novas relações com o setor privado. “Temos a chance rara de refundar o Brasil nos princípios e valores que norteiam a relação entre o setor público e o setor privado. Recebemos do presidente eleito uma única missão: escrever seu nome na história do Brasil para o bem”, garantiu.
Estiveram presentes ao encontro dirigentes do Instituto Aço Brasil e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Téxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Foto: Fotolia

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