Economia

Consumidor confiante no futuro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 0,4% entre maio e junho. Com o resultado, o índice recua a 112,9 pontos, o menor patamar desde março de 2010 (111,6 pontos), mantendo-se inferior à média histórica recente de 114,8 pontos pelo quarto mês consecutivo. Após discreta melhora da percepção do consumidor em relação ao momento presente em maio, a avaliação voltou a piorar em junho.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,5%, para 120,9 pontos. Já as expectativas em relação aos meses seguintes mantiveram-se estáveis em junho. O Índice de Expectativas (IE) variou 0,1%, para 108,4 pontos. O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia voltou a apresentar uma queda expressiva de 2,6% em junho, ao passar de 85,1 para 82,9 pontos. Esse foi o quesito que mais influenciou na queda do índice em junho.
A proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa diminuiu de 18% para 17,9%; a dos que a julgam ruim aumentou de 32,9% para 35%. No sentido oposto, o otimismo em relação a situação financeira das famílias nos seis meses seguintes aumentou.
O indicador que mede as expectativas em relação às finanças pessoais aumentou 1,3% ao passar de 133,7 para 135,4 pontos. A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias aumentou de 38,7% para 39,8%; a dos que preveem piora reduziu de 5% para 4,4%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

Consumidor confiante no futuro
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