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Consumidor mais otimista

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), avançou 1,9 ponto em maio, para 86,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 1,1 ponto, para 85,3 pontos. O estudo mostra que o ICC subiu, pelo terceiro mês consecutivo, influenciado tanto pela melhora na percepção da situação presente quanto pelas expectativas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA), após registrar estabilidade em abril, subiu 2,9 pontos, para 84,0 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) aumentou, mas em menor magnitude, em 1,0 ponto.
De acordo com a pesquisa, os dois quesitos que avaliam o momento atual, situação econômica local atual e situação financeira atual da família avançaram 1,8 e 4,0 pontos, atingindo 93,7 e 74,6 pontos, respectivamente.
Os quesitos que compõem as expectativas para os próximos meses também subiram, com os indicadores de situação financeira futura da família e situação econômica local futura, avançando 1,6 e 2,1 pontos, para 87,4 e 104,1 pontos, respectivamente. Esse último indicador destacou-se por sustentar o nível acima de 100 pontos pelo segundo mês seguido. No mês, apenas o indicador de compras previstas de bens duráveis recuou, em 0,7 ponto, para 77,2 pontos.
A alta na confiança dos consumidores ocorreu também nas todas as faixas de renda apuradas na sondagem. A confiança dos consumidores que recebem até R$ 2,1 mil interrompeu a sequência de cinco quedas seguidas, subindo, modestamente, no mês.
Anna Carolina Gouveia, economista da entidade, avalia que a terceira alta da confiança do consumidor parece sinalizar uma tendência de gradual recuperação das fortes perdas incorridas entre dezembro de 2024 e fevereiro deste ano, recuperando menos de 30% das perdas, motivada pela melhora tanto da percepção atual quanto das expectativas para os próximos meses. “O quadro desenhado é resultado da resiliência da atividade econômica em 2025, com manutenção de um mercado de trabalho forte e uma inflação que, apesar de incômoda, não se apresenta de forma explosiva. Mesmo com a melhora do mês, o indicador segue refletindo um consumidor pessimista”, afirma a economista.

Foto: Adobe Stock

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