Custos em alta
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou alta de 0,91% em julho, abaixo da taxa de 0,96% observada no mês anterior. A tendência de aumento nos custos do setor é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,43%. Esse resultado representa um avanço em comparação com julho de 2024, quando o índice acumulava alta de 4,42% no mesmo período.
Nesse cenário, o grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,86%, contra alta de 0,13% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos registrou alta de 0,84%, marcando aceleração em relação ao resultado anterior que foi de 0,06%.
Na análise da entidade, esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, todos os subgrupos que compõem essa categoria exibiram aumentos em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo "materiais para instalação", que aumentou de 0,31% para 3,81%.
O grupo de Serviços passou de 0,74% em junho para 1,06% em julho. Esse avanço foi reflexo do item "projetos", que passou de 0,54% para 1,02%.
Já o índice de Mão de Obra foi de 0,99% em julho, registrando um recuo expressivo quando comparada ao índice de 2,12% observado em junho e apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras. Cidades como Brasília (DF), Recife (PE) e São Paulo (SP) observaram desaceleração em suas taxas de variação. Em contraste, Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS) aceleraram, refletindo avanço nos custos de construção nessas localidades.
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