Desemprego

Desocupação cresce  no primeiro trimestre de 2019, apura pesquisa do IBGE

Texto: Redação Revista Anamaco 

Dados apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), mostram que, no Brasil, a taxa de desocupação no primeiro trimestre foi de 12,7%, o que significa 1,1 ponto percentual acima do trimestre anterior (11,6%) e 0,4 p.p ponto percentual abaixo do primeiro trimestre de 2018 (13,1%).
Considerando-se as variações estaticamente significativas, em 14 das 27 unidades da federação, a taxa cresceu em relação ao trimestre anterior. Nas demais UFs, houve estabilidade. As maiores variações foram no Acre (4,9 pontos percentuais), Goiás (2,5 p.p) e Mato Grosso do Sul (2,5 p.p). 
Já em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa subiu em quatro unidades da Federação: Roraima (4,7 p.p), Acre, (3,6 p.p.) Amazonas (2,0 p.p.) e Santa Catarina (0,7 p.p.). Por outro lado, a taxa caiu em três Estados: Pernambuco (1,7 p.p.), Minas Gerais (1,5 p.p.) e Ceará (1,4 p.p.). 
Houve aumento desse indicador em todas as grandes regiões: Norte (de 11,7% para 13,1%), Nordeste (de 14,3% para 15,3%), Sudeste (de 12,1% para 13,2%), Sul (de 7,3% para 8,1%) e Centro-Oeste (de 8,5% para 10,8%). O  Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre todas as regiões. Na comparação anual a taxa recuou de 15,9% para 15,3% e Sudeste de 13,8% para 13,2%.
No primeiro trimestre, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 25,0%, o que representa 28,3 milhões de pessoas, recorde da série. Já o contingente de desalentados é de 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais.
No setor privado, 74,7% dos empregados têm carteira de trabalho assinada. Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas regiões Nordeste (59,0%) e Norte (60,9%); o maior estava no Sul (83,9%). De janeiro a março, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada foi de 11,1 milhões de pessoas.

Foto: Adobe Stock

Desocupação cresce  no primeiro trimestre de 2019, apura pesquisa do IBGE
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