ELEIÇÕES 2018

Em defesa da Constituição

Texto: Redação Revista Anamaco

Com uma votação que chegou a 55,1%, o que representa 57.797.456 dos votos válidos, Jair Bolsonaro (PSL) é o novo presidente da República do Brasil. Logo após a confirmação do resultado, Bolsonaro fez um pronunciamento, em sua residência, no Rio de Janeiro.
Em seu discurso, o presidente eleito garantiu que esse será um governo defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. “Isso é uma promessa, não de um partido. Não é a palavra vã de um homem. É um juramento a Deus”, enfatizou.
Com as palavras “verdade” e “liberdade” dando a tônica do pronunciamento, Bolsonaro destacou que a verdade foi o farol que guiou a campanha eleitoral e que ela continuará guiando os seus caminhos. Segundo ele, o resultado das urnas não foi a vitória de um partido, mas a celebração de um país em liberdade. “Liberdade é um princípio fundamental: liberdade de ir e vir, de andar nas ruas, em todos os lugares deste País, liberdade de empreender, liberdade política e religiosa, liberdade de informar e ter opinião. Liberdade de fazer escolhas e ser respeitado por elas”, reforçou.
O novo presidente reiterou, ainda, que as reformas que propõe serão para criar um novo futuro para os brasileiros. “Quando digo isso falo com uma mão voltada para o seringueiro no coração da selva amazônica e a outra para o empreendedor suando para criar e desenvolver sua empresa. Porque não existem brasileiros do sul ou do norte. Somos todos um só País, somos todos uma só Nação”, enfatizou.
Bolsonaro garantiu que o novo governo quebrará o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívidas decrescente e juros mais baixos, o que estimulará os investimentos, o crescimento e a consequente geração de empregos.

Liberdade é um princípio fundamental: liberdade de ir e vir, de andar nas ruas, em todos os lugares deste País, liberdade de empreender, liberdade política e religiosa, liberdade de informar e ter opinião. Liberdade de fazer escolhas e ser respeitado por elas

Bolsonaro assume o cargo máximo do País em 01 de janeiro de 2019 e gera expectativa positiva no setor da construção. "Chegou a hora da trégua para construirmos um País com justiça social, segurança jurídica e oportunidades para todos, baseada no emprego digno. A construção civil está pronta para ajudar neste novo momento histórico de nossa Pátria", afirma José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Claudio Conz, presidente Executivo da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), espera o melhor do novo governo. Segundo ele, a Anamaco acompanhou todo o processo eleitoral e fez dois encontros com os presidenciáveis levando as preocupações tanto do lado do setor da construção civil, quanto do comércio. “Os temas estão bem apresentados e estruturados. O que ficamos com muita certeza é de que está claro para o novo presidente que o crescimento do País passa por nós. Se quiser alcançar um rápido crescimento de emprego, tem de atuar de forma bastante efetiva no nosso segmento”, reforça Conz.
Segundo ele, o setor está muito preparado para contribuir e para participar do processo. Conz revela que um interlocutor de Bolsonaro já procurou a entidade, o que comprova o entendimento do atual presidente sobre a relevância do trabalho que vem sendo feito pela Anamaco em prol do País. “Não tenho dúvida de que fizemos a lição de casa com todos os candidatos. Agora, vamos nos concentrar na fase de transição para colocarmos nossas questões de forma a ser transformar em uma política de governo”,  conclui Conz.
Na percepção de Rodrigo Navarro, presidente Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), a eleição de Jair Bolsonaro não altera, conceitualmente, as demandas que a indústria do setor vem apresentando nas interações que entidade teve com os candidatos à presidência. Segundo ele, a retomada de obras de infraestrutura, paralisadas em diversos estágios de execução, além da continuidade do Programa Minha Casa Minha Vida, ou outros projetos de habitação análogos, são medidas importantes não só para o segmento da construção civil, como também para o País. “A Abramat reconhece em suas associadas um potencial para contratações e gerações de vagas de emprego, desde que devidamente estimuladas. Tais demandas foram apresentadas aos candidatos antes mesmo do primeiro turno, sendo apreciadas com atenção pelos presidenciáveis que participavam do pleito”, explica.
Navarro acredita que, além de ações que gerem empregos e atenção à conformidade técnica, fiscal e capacitação, o desenvolvimento de novas tecnologias, o incentivo à pesquisa e  a construção de debate produtivo acerca de novas tendências do setor, como Cidades Inteligentes e a Indústria 4.0, são fundamentais nos próximos anos. “Nosso objetivo é manter um diálogo permanente, visando a co-criação de valor e de maneira ética, transparente e participativa, levar diagnósticos e propostas construtivas ao governo”, finaliza.

Abaixo, as principais propostas do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL) para a área econômica, tributária e trabalhista.

PSL “BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS” – JAIR BOLSONARO: PRESIDENTE/VICE: GENERAL MOURÃO

ECONOMIA: A prioridade é gerar crescimento, oportunidades e emprego, retirando enormes contingentes da população da situação precária na qual se encontram. A área econômica terá dois organismos principais: o Ministério da Economia e o Banco Central, este formal e politicamente independente, mas alinhado com o primeiro. Para atender ao objetivo de enxugamento do Estado, mas, também, para garantir um comando uno e coeso para a área, o Ministério da Economia abarcará as funções hoje desempenhadas pelos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio bem como a Secretaria Executiva do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Além disso, as instituições financeiras federais estarão subordinadas ao Ministro da Economia.

REFORMA TRIBUTÁRIA: Nossa reforma visa a unificação de tributos e a radical simplificação do sistema tributário nacional. As propostas incluem: gradativa redução da carga tributária bruta brasileira paralelamente ao espaço criado por controle de gastos e programas de desburocratização e privatização; simplificação e unificação de tributos federais eliminando distorções e aumentando a eficiência da arrecadação; descentralização e municipalização para aumentar recursos tributários na base da sociedade; discriminação de receitas tributárias específicas para a previdência na direção de migração para um sistema de capitalização com redução de tributação sobre salários; introdução de mecanismos capazes de criar um sistema de imposto de renda negativo na direção de uma renda mínima universal; e melhorar a carga tributária brasileira fazendo com que os que pagam muito paguem menos e os que sonegam e burlam, paguem mais.

MODERNIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA: Criaremos uma nova carteira de trabalho verde e amarela, voluntária, para novos trabalhadores. Assim, todo jovem que ingresse no mercado de trabalho poderá escolher entre um vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) - mantendo o ordenamento jurídico atual -, ou uma carteira de trabalho verde e amarela (onde o contrato individual prevalece sobre a CLT, mantendo todos os direitos constitucionais). Além disso, propomos a permissão legal para a escolha entre sindicatos, viabilizando uma saudável competição que, em última instância, beneficia o trabalhador. O sindicato precisa convencer o trabalhador a voluntariamente se filiar, através de bons serviços prestados à categoria. Somos contra o retorno do imposto sindical.

A ÍNTEGRA DO PLANO DE GOVERNO DO PRESIDENTE ELEITO JAIR BOLSONARO ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE:  https://www.jairbolsonaro17.com.br

Foto: Divulgação

Em defesa da Constituição
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