Empresários da construção confiantes - Revista Anamaco

Cenário Econômico

Empresários da construção confiantes

Texto: Redação Revista Anamaco

Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 3,5 pontos em setembro, para 101,7 pontos, o que representa o maior nível desde novembro de 2012 (102,3 pontos). No ano, o ICST acumula alta de cinco pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,4 ponto.
De acordo com o estudo, no mês, o resultado do ICST foi influenciado tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,3 ponto, para 97,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (98,3 pontos). Na avaliação da entidade, essa alta se deve, principalmente, a uma percepção mais favorável dos empresários sobre a situação atual dos negócios, cujo indicador subiu 1,8 ponto, para 98,0 pontos. Já o indicador que mede volume da carteira de contratos aumentou 0,9 ponto, para 97,4 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, avançou 5,6 pontos, para 105,7 pontos. Essa alta, segundo o levantamento, é resultado de um otimismo em relação a tendência dos negócios nos próximos seis meses e da demanda no curto prazo cujos indicadores cresceram 8,8 e 2,5 pontos para 106,1 pontos e 105,3 pontos, respectivamente.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção, por outro lado, ficou relativamente estável ao variar 0,3 ponto percentual (p.p), para 78,0%. O Nuci de Mão de Obra também ficou estável e manteve aos 78,9%. Já o Nuci de Máquinas e Equipamento variou 0,5 p.p, para 73,2%.
A pesquisa revela, ainda, que em setembro, o custo da matéria-prima ainda se mantém como a principal limitação à melhoria dos negócios citado por 26,1% dos empresários. Contudo, apesar de ainda ser um patamar muito superior ao período pré-pandemia, ele já representa uma queda expressiva após alcançar um recorde 40% de assinalações em 2021, refletindo o movimento de desaceleração de alta nos preços dos materiais no período - na comparação com setembro de 2021, a queda é de 11,5 pontos percentuais.

Foto: Adobe Stock

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