Economia

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 1,4% entre julho e agosto ao passar de 102,7 para 104,1 pontos. Com o resultado, o indicador atinge o maior nível desde julho do ano passado, embora permaneça abaixo da média histórica recente, de 105,5 pontos.
A evolução positiva do ICI foi motivada, principalmente, pela melhora na percepção das empresas em relação ao momento presente: o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,4%, alcançando 105,1 pontos, o maior nível desde julho de 2011. O Índice de Expectativas (IE) avançou 0,3%, subindo para 103,1 pontos.
O resultado geral da pesquisa sinaliza que a indústria vem recuperando lentamente o ritmo de atividade no terceiro trimestre e tem expectativas ainda cautelosas para os próximos meses.A proporção de empresas que consideram a situação atual como boa aumentou de 22% para 24,4% do total, enquanto as que a avaliam como fraca, diminuiu de 15,3% para 12,2%.
O indicador que mede o grau de otimismo com as perspectivas dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a alta do Índice de Expectativas, com avanço de 2,2% frente a julho, ao passar para 143,2 pontos. A proporção de empresas que esperam a melhora dos negócios aumentou de 48,8% para 51,9%, enquanto as que preveem a piora se manteve em 8,7%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) cresceu de 83,7% para 84% entre julho e agosto.