Exemplos de sucesso - Revista Anamaco

Ecomac Nordeste 2022 - Edição Ceará

Exemplos de sucesso

Texto: Redação Revista Anamaco

O segundo dia do Ecomac Nordeste - Edição Ceará teve início com a apresentação da Banda Zé da Zefa. Em seguida, Carlinhos Aurélio, presidente do Grupo Tupan, apresentou o Case Grupo Tupan. Batizado de “Da rua da lama ao sucesso”, a trajetória do executivo é uma mistura de empreendedorismo, tino comercial e muita vontade de vencer.

                                                                


Durante quase duas horas, Carlinhos contou detalhes de sua vida profissional - ele foi bilheteiro, fogueteiro, vendedor de perfumes e bugigangas, vendedor de classificados, menor aprendiz e construtor - e de todo o sucesso que envolve o crescimento do Grupo, que atua no varejo, como Tupan, e no atacado, como Distac.
Em muitos momentos, o executivo se emocionou ao lembrar do pai, Adauto de Carvalho, que tinha uma farmácia, mas alimentava o sonho de ser comerciante de material de construção.
Consciente de que ninguém nasce grande, o executivo deu uma aula de determinação e mostrou como o trabalho sério e focado o levou longe.

CLIQUE AQUI e confira a palestra na íntegra.

                                                                

Na sequência, um painel com o tema “Perspectivas para o desenvolvimento do material de construção”, foi conduzido por Átila Lira, diretor de Comunicação da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), e contou com a participação de Carlinhos Aurélio (Grupo Tupan), Nathan Bampi (Pado), Lilian Lessa (King Ouro), Wesley Assis (Saint-Gobain), Raimundo de Araújo Cabral Neto (Acal) e Alex Mendonça (Grupo Carajás). Entre os temas abordados, Lira perguntou aos executivos como eles enxergam o cenário para o setor de material de construção e como veem os pilares pessoas/tecnologia.
A essa questão, Carlinhos opinou que o momento é delicado porque a construção civil depende muito de financiamento. Segundo ele, o próximo ano não deverá ser fácil, mas salientou que, por maior que seja a crise há sempre alguém comprando e vendendo. “As crises são cíclicas. Temos uma economia sólida e o ramo de material de construção é muito bom. É preciso investir em pessoas e tecnologia e não teremos um dia de crise”, frisou.
Lilian, por sua vez, disse acreditar que a economia não vá “bombar” de uma hora para outra, mas lembra que a pandemia levou dinheiro de outros setores para o material de construção. Segundo ela, os consumidores precisam querer tirar o dinheiro que iria para outro segmento e gastar no material de construção, mas para que isso aconteça há uma comunicação entre a indústria e o varejo que precisa ser melhorada. “Precisamos aumentar o bolo e não dividir a fatia. Esse é o desafio para os próximos anos”, salientou.

                                                                
Bampi comentou que a Pado divide o trabalho em pessoas, tecnologia e inovação e que há ações simultâneas nesses três pilares para colher bons resultados. “A inovação veio para ficar. Ela tem de permitir redução de custos. Essa é a nossa visão industrial”, disse.
Assis garantiu que as pessoas são muito bem cuidadas na Saint-Gobain e destacou que a nova geração de funcionários busca por propósito e quer saber o que a companhia pode oferecer para a sociedade. “Temos como propósito realizar o sonho das pessoas. Se as pessoas não estiverem unidas no propósito da empresa, nada é possível”, reforçou.

                                                                
Cabral Neto explicou que a Acal também procura entender o que o cliente precisa para realizar seus sonhos e garantiu que, em 67 anos de história, a empresa evoluiu muito. Ele lembrou que, hoje, a companhia atende por diferentes canais e intensificou o digital com a chegada da pandemia. Segundo Cabral Neto, o e-commerce estava pronto desde 2018, por isso, a empresa estava razoavelmente preparada para enfrentar a pandemia. “Conseguimos potencializar as vendas por esse canal”, garante.
Na sua percepção, quando o assunto são as pessoas, o mais difícil é engajá-las nos projetos. “Nosso projeto é buscar os dados que temos e criar uma jornada de compras para realizar o sonho dos clientes”, destacou.
Mendonça frisou que o segredo é ser mais simples do que sofisticado. Ele comentou que, na Carajás, a aposta é envolver os funcionários mais novos em tecnologias para potencializar as vendas. “A pandemia foi complexa, mas nos ensinou a nos transformar”, salientou.

CLIQUE AQUI e confira o painel na íntegra.

                                                               

Fotos: Simone de Oliveira/Grau 10 Editora

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