Gerdau assume compromisso de redução de gases de efeito estufa até 2031 - Revista Anamaco

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Gerdau assume compromisso de redução de gases de efeito estufa até 2031

Texto: Redação Revista Anamaco 

A Gerdau acaba de anunciar que assumiu o compromisso de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 de seu inventário, para um valor inferior a 50% da média global da indústria do aço.
Atualmente, a companhia possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO2e), de 0,93 t de CO2e por tonelada de aço, o que representa, aproximadamente, a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO2e por tonelada de aço, segundo os dados de 2020 divulgados pela World Steel Association (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau deverão diminuir para 0,83 t de CO2e por tonelada de aço.
Para tanto, a empresa ampliará o uso de sucata ferrosa como matéria-prima para a produção de aço, expandirá sua área florestal, responsável pela produção do carvão vegetal, que funciona como biorredutor na fabricação do ferro-gusa, e crescerá no uso de energia renovável, como os parques solares já anunciados no Brasil e nos Estados Unidos. A companhia também investirá em iniciativas de maior eficiência energética e operacional de suas unidades, em novas tecnologias e inovação aberta.
Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau, explica que desde sua fundação, a produtora de aço opera com uma matriz produtiva sustentável, principalmente à base de reciclagem de sucata e biorredutor, o que sempre a colocou entre as companhias de menor emissão de gases de efeito estufa na indústria do aço globalmente. “Acreditamos que precisamos ser protagonistas na busca por soluções e disrupções inovadoras para o processo de descarbonização do planeta, ajudando a moldar o futuro de um setor tão essencial, como o do aço, de maneira cada vez mais sustentável”, afirma.
A Gerdau também está anunciando que tem como meta buscar a neutralidade de carbono em 2050. A empresa ressalta que essa neutralidade demanda tecnologias maduras, ainda inexistentes em escala industrial, e políticas públicas que possibilitem que a indústria global do aço neutralize as suas emissões de carbono. “Ao atingirmos a meta proposta para 2031, daremos um passo importante para a nossa ambição de ser carbono neutro em 2050, mesmo sabendo que a neutralidade na indústria do aço ainda não é algo viável na atualidade. Mas queremos ser parte dessa solução”, comenta o executivo.

Foto: Divulgação

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