Grupo Lamosa Brasil faz descarte de vestimentas e EPIs dos colaboradores
Texto: Redação Revista Anamaco
O Grupo Lamosa no Brasil, detentor das marcas de porcelanatos Roca Cerámica e Incepa, segue firme no seu compromisso de atuar com processos alinhados com a sustentabilidade industrial e do planeta. A mais recente ação nesse sentido foi fruto do empenho em promover uma nova solução para o descarte dos uniformes e equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados por seus colaboradores na fábrica localizadas em Campo Largo (PR).
Para tanto, firmou uma parceria com a Uniformes do Bem, entidade especializada na logística reversa de resíduos para a criação de novos itens, que deverá permitir que cerca de 12 toneladas de material descartado, anualmente, sejam destinadas para a reciclagem e a produção de cobertores, bancos e comedouros para animais domésticos. “Todas as conquistas que alcançamos em prol de nos tornarmos uma empresa cada vez mais alinhada com o meio ambiente é benéfica para o planeta”, afirma Christie Silva Schulka, marketing manager do Grupo Lamosa no Brasil.
Segundo ela, o compromisso também se pauta em inspirar outras indústrias, dos mais diferentes setores, a se dedicarem na melhoria ou inovação de seus processos.
Antes da parceria, iniciada em março deste ano, todos os equipamentos eram enviados para coprocessamento, prática permitida e ambientalmente aceita pela legislação, onde os resíduos eram incinerados em fornos industriais. “Apesar de ser uma solução regular, a área de sustentabilidade da empresa tinha como objetivo encontrar um novo destino, pois a queima gera emissão de gases do efeito estufa e impede a recuperação dos recursos contidos nos materiais”, explica.
Christie pontua que, com a colaboração acertada entre o Grupo e a Uniformes do Bem, muda-se totalmente a abordagem: em vez da destruição, esses materiais deixam de gerar poluentes para dar vida a novos produtos. “Além disso, promovemos a economia circular e ampliamos o impacto social do processo”, destaca a executiva.
Desde então, os insumos recolhidos são enviados ao projeto Uniformes do Bem, onde passam por separação e descontaminação. Os uniformes, em especial, são desfibrados e enfardados antes de serem utilizados na confecção de cobertores corta-febre; itens de borracha, como luvas e botas, são transformados em sub-base para playgrounds ou tatames de academia, enquanto o plástico serve como insumo para a fabricação de comedouros de animais, bancos e lixeiras “Essa parceria vai além do aspecto ambiental e representa uma mudança significativa na hierarquia da gestão de resíduos do Grupo. Ao substituirmos o coprocessamento, deixamos de apenas tratar o resíduo para, de fato, reciclá-lo”, diz Christie.
A executiva salienta que o processo produtivo adotado pela Uniformes do Bem não gera emissão de gases na atmosfera nem consome água, tornando-se ainda mais eficiente do ponto de vista ambiental.
Seguindo as normas internas da empresa, uniformes compostos por camisetas, jaquetas, calças, aventais, calçados e jaquetas, além de EPIs como luvas, protetores auriculares, mangotes e óculos, são renovados a cada seis meses, com exceção dos protetores auriculares, substituídos a cada quatro meses devido ao desgaste que ocorre mais rapidamente. “Recebem esse enxoval todos os colaboradores das equipes de produção, manutenção, supervisão, coordenação, laboratório, segurança, saúde e meio ambiente”, explica.
De acordo com Christie, a devolução dos objetos antigos, por parte de quem recebe, era uma demanda existente, pois dessa forma já era possível garantir um meio de destinação que, agora, se tornou sustentável.
Foto: Divulgação