Grupo Stihl gera, em 2021, mais de 5 bilhões de euros em receitas - Revista Anamaco

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Grupo Stihl gera, em 2021, mais de 5 bilhões de euros em receitas

Texto: Redação Revista Anamaco

O Grupo Stihl alcançou receitas recorde de 5,06 bilhões de euros em 2021, o que equivale a um aumento anual de 10,4%. Excluindo os efeitos cambiais, as receitas teriam aumentado 12,3%. O Grupo, cuja sede se situa em Waiblingen, Alemanha, gerou 90% das suas receitas de vendas no exterior. "Superamos as nossas próprias expectativas em 2021. Não só atingimos novos recordes em termos de vendas e produção, como também excedemos a marca dos 5 bilhões de euros de receitas pela primeira vez em 96 anos de história, apesar das circunstâncias extremamente difíceis", comemora Michael Traub, presidente do Conselho Executivo da empresa.
De acordo com o executivo, embora a ruptura global das cadeias de abastecimento e a grave escassez de materiais, capacidade e de pessoal tenham tido um impacto significativo na situação de abastecimento do mercado, a Stihl ainda conseguiu manter a sua produção a toda a velocidade graças a um planejamento proativo, permitindo-lhe continuar fornecendo aos seus clientes produtos da melhor forma possível. "Os novos recordes que alcançamos em termos de receitas, vendas e produção em 2021 são uma prova do desempenho de toda a equipe e da enorme dedicação e flexibilidade demonstradas pela nossa força de trabalho. Eles tornaram o impossível possível", acrescenta Traub.
Nesse cenário, a tendência de jardinagem e faça você mesmo - com consumidores que visam criar uma sensação de bem-estar em casa e a compra de produtos de jardinagem de alto nível - continuou em 2021.
Segundo o executivo, muitos clientes, particularmente na Europa Ocidental e América do Norte, exploram abordagens inteiramente novas para embelezar os seus espaços verdes. Como resultado, foi grande a procura de produtos de alta qualidade e de fácil utilização que aumentam a sensação de bem-estar nas casas e jardins das pessoas. “Muitas inovações de produtos e condições meteorológicas favoráveis reforçaram as vendas em outros lugares do mundo. A procura de produtos de consumo e profissionais aumentou em todas as regiões”, afirma.
De acordo com Traub, a tendência para ferramentas à bateria continuou no ano passado, particularmente no segmento dos bens de consumo nos países industrializados ocidentais. A procura entre os usuários profissionais de ferramentas à bateria de alto desempenho também aumentou, assim como o interesse por  produtos à gasolina. "Esses números mostram que os nossos clientes continuam considerando ambas tecnologias como relevantes e importantes", observa.
O executivo analisa que, em muitos mercados, a Stihl teria sido capaz de vender mais ferramentas sob melhores condições de cadeia de fornecimento global. Segundo ele, a produção em todos os locais do mundo atuou em seu limite para satisfazer a forte demanda global. “Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para garantir que os nossos clientes continuem a ser abastecidos com os nossos produtos. No entanto, não é possível prever com segurança a disponibilidade dos produtos à luz dos acontecimentos atuais. Os problemas causados pela tensão existente na cadeia de fornecimento estão sendo acentuados em função do conflito na Ucrânia", explica.
No ano passado, o Grupo investiu um total de 331 milhões de euros, o que representa 16,9% a mais do que em 2020. Desse montante, 91,8% é atribuído a empresas de produção internacionais.
Em 2021, a companhia fez investimentos não programados de centenas de milhões de euros nas unidades de produção global para a aquisição de máquinas e sistemas adicionais para ampliar a reação da cadeia de produção internacional da Stihl para atender a alta demanda de produtos. Os maiores investimentos foram na produção de cilindros no Brasil, na produção de sabre nos EUA, na produção de correntes na Suíça, e na produção de virabrequim e plástico na Alemanha.
O executivo comenta que a Stihl Brasil atingiu a marca de 100 milhões de cilindros produzidos até 2021. Desde a sua fundação em 1996, a fábrica em São Leopoldo (RS) expandiu a sua capacidade de produção por uma margem considerável. 

Foto: Divulgação

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