Ifecap mostra empresários de São Paulo mais confiantes em fevereiro  - Revista Anamaco

Cenário Econômico

Ifecap mostra empresários de São Paulo mais confiantes em fevereiro 

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice Fecap de Expectativas nos Negócios (Ifecap), da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), que mede a confiança do comércio no Estado de São Paulo, registrou alta de 1,56% para o mês de fevereiro, quando comparado com janeiro.
Índice Geral registrou 112,92 pontos, na série sem ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período do ano passado, encontra-se 13,25% abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Já o Índice Momento Atual apresentou estabilidade (-0,73%), na comparação com o mês anterior, registrando 99,05 pontos.
O indicador permanece abaixo dos 100, o que indica pessimismo. Segundo a pesquisa, o resultado foi influenciado pelas vendas e encomendas, 0,39% e 6,53% abaixo do verificado em janeiro de 2021, respectivamente. Contudo, foi verificado uma expressiva melhora na situação geral dos negócios (+3,90%), quando comparado com janeiro.
Os resultados do Índice Futuro, que registra as expectativas para os próximos três meses, apresentaram uma alta, na comparação com janeiro (4,23%), registrando 133,72 pontos. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, o valor ainda se encontra 16,11% abaixo.
A pesquisa aponta que esses resultados se devem, principalmente, às expectativas de vendas para os próximos três meses, com alta de 4,93% (137,54 pontos), quando comparamos com o mês anterior. As expectativas de encomendas futuras tiveram uma alta de 3,50% sobre janeiro, alcançando 129,89 pontos. "Existe a expectativa de um novo auxílio emergencial (em torno de R$ 250), que pode alcançar 40 milhões de pessoas. Diversos dados apontam que os R$ 322 bilhões do programa em 2020, ajudaram o comércio, que fechou o ano com alta de 1,2%, segundo o IBGE”, observa Allan S. de Carvalho, economista e pesquisador do Instituto de Finanças da Fecap.
Ele analisa que uma nova injeção de dinheiro é a expectativa, não somente de empresários, mas de milhares de famílias que vivem na linha da pobreza. “A maior preocupação é de que, mais uma vez, o governo invista em uma política de consumo artificial, sem pensar no longo prazo: as contas públicas se agravam e continua a falta de políticas de geração de empregos”, ressalta.

Foto: Adobe Stock

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