Inadimplência cai em abril e atinge 22,9% dos lares na capital paulista - Revista Anamaco

Endividamento e inadimplência

Inadimplência cai em abril e atinge 22,9% dos lares na capital paulista

Texto: Redação Revista Anamaco

Em abril, 923,7 mil famílias que vivem na cidade de São Paulo declararam ter contas em atraso, o que representa 22,9% dos lares. Esse número é 1,7 ponto porcentual (p.p.) menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (24,6%). Em um ano, 62,4 mil lares deixaram a lista da inadimplência. Na comparação mensal, o índice constatado foi tecnicamente igual: 23% em março. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O levantamento aponta que o número de lares na capital paulista que têm algum tipo de dívida recuou 2,4 p.p. Em abril, são 2,94 milhões de famílias endividadas, o que representa 72,8% do total. No mesmo período de 2022, a taxa era de 75,3%. Na comparação mensal, o índice apresentou estabilidade: em março, 72,9% dos grupos familiares tinham dívidas. 
Outro dado apurado pelo estudo mostra que a qualidade das dívidas dos lares com contas em atraso melhorou. Há um ano, 53,3% diziam que a demora na quitação do compromisso era superior a 90 dias. Agora, o porcentual baixou para 49,1%. Outro ponto positivo é que não houve alteração no tempo de comprometimento com a dívida, mantendo-se em uma média de 7,3 meses, similar aos 7,4 meses do mês anterior.
A pesquisa indica, ainda, que o grupo de famílias com renda de até 10  salários mínimos apontou queda na inadimplência de 28,1% para 27,6%, na comparação mensal. Em contrapartida, entre os que recebem renda acima desse montante, foi constatado crescimento de 9,9% para 10,8%, no mesmo período. Ambos estão abaixo dos porcentuais observados no mesmo mês de 2022: de 29,5%, para a primeira faixa, e de 12,2%, para a segunda.
A PEIC destaca, também, que pouco mais de 10% das famílias pensam em obter algum crédito ou financiamento nos próximos três meses. Dentro desse porcentual, 76% teriam como finalidade o consumo, e 24%, o pagamento de contas e dívidas.

Foto: Adobe Stock

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