Economia

Inadimplência perde fôlego

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, a inadimplência abriu o segundo semestre de 2009 em desaceleração. Na relação anual, julho deste ano sobre o mesmo mês de 2008, a evolução foi de 6,9%.
Segundo os analistas da entidade, a perda de fôlego na inadimplência é devida à melhora na atividade econômica, já a partir do 2º trimestre de 2009, com os primeiros sinais de contratação de mão-de-obra; do retorno do crédito, com prazos mais longos, e o regresso das negociações de dívidas; das taxas menores de juros e do aumento na confiança do consumidor.
Mesmo em ritmo desacelerado, houve crescimento de 9,9% nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008, depois de ficar estabilizada no acumulado de janeiro a maio (10,3%) e no semestre (10,4%).
Na comparação mensal, julho contra junho de 2009, o indicador registrou um aumento de 2,8%, por conta do sétimo mês de o ano ter registrado dois dias úteis a mais que o ano passado. Além disso, junho teve um recuo (-2,1%) na inadimplência, em relação a maio, tornando-se uma base fraca para qualquer comparação.
Na análise dos analistas, a perspectiva para os próximos meses, mantendo-se as condições atuais, é de se esperar que a inadimplência apresente quedas graduais na referência entre os acumulados. Mesmo assim, a inadimplência de 2009 deve apresentar um acréscimo na relação com 2008.
De janeiro a julho, o ranking de representatividade da inadimplência foi liderado pelas dívidas com bancos, com uma participação de 44,1%. Em seguida, as dívidas com cartões de crédito e financeiras representaram 36,6%. Em terceiro lugar estão os cheques sem fundos, com 17,4.

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