Caged

Texto: Redação Revista Anamaco

A indústria da construção brasileira abriu 30.257 empregos em junho, o que representa um aumento de 0,49% sobre o total do contingente empregado em maio, mês em que criou 35.445 postos de trabalho com carteira assinada; em abril, foram 25.341; em março, 25.059 empregos; em fevereiro, 39.453, e em janeiro, 36.809. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Segundo o estudo, no primeiro semestre, o setor empregou mais 184.748 trabalhadores, uma elevação de 8% na comparação com o número empregado em dezembro. No acumulado de 12 meses até junho, foram 247.317 novos empregos, aumentando o contingente em 11,01%.
Nesse cenário, a construção foi o quinto setor que gerou o maior número de postos de trabalho formais em junho, ficando atrás de serviços (124.534 vagas), do comércio (47.176,) da indústria (41.517) e da agropecuária (34.460).
Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, observa que a construção fechou o primeiro semestre em franca atividade, enfrentando desafios como aumento dos preços do material de construção e a elevação dos juros. “Isso reforça a estimativa de que o PIB do setor feche o ano com crescimento superior a 3%. Mas devido ao cenário econômico e à queda de renda das famílias, continuamos com a perspectiva de redução do volume de contratos no segundo semestre, o que poderá impactar o ritmo das obras e a geração de emprego em 2023”, pontua.
Ao final de junho, a construção empregava 2.492.936 trabalhadores com carteira assinada no País. Das vagas abertas pelo setor, 4.934 registraram-se em São Paulo. Além do Estado paulista, os que mais empregos abriram no setor no mês foram: Rio de Janeiro (2.309), Bahia (1.634), Minas Gerais (4.648), Pará (3.442), Maranhão (1.502), Ceará (1.831), Santa Catarina (1.075), Goiás (1.893) e Mato Grosso (1.333). Paraná, Alagoas, Sergipe, e Paraíba registraram ligeiras quedas.

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