Economia

Inflação geral apresenta elevação no início de agosto, aponta FGV

Texto: Redação Revista Anamaco

Com mais uma alta consecutiva, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,70% nos primeiros dez dias de agosto, variação superior à apurada em julho, quando o índice havia subido 0,41%. No mesmo período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) elevou-se 1,03%, superando os dez primeiros dias de julho, quando aumentou 0,34%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também subiu nos primeiros dias do mês, atingindo o índice 0,41%. Em julho, esse índice havia subido 0,91%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,90%. No mês anterior, a taxa foi de 0,64%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação, embora, no mês anterior, a taxa tenha se elevado em 1,14%.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou 0,07% no primeiro decêndio de agosto, ante 0,39% no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do indicador registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (0,72% para -0,13%).
Também foram computados decréscimo nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,74% para -1,01%), Habitação (0,98% para 0,55%), Alimentação (-0,14% para -0,50%), Comunicação (0,22% para -0,01%) e Despesas Diversas (0,27% para 0,08%).  Por outro lado, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,41%) e Vestuário (-0,94% para -0,58%) apresentaram acréscimo.
De acordo com o levantamento da entidade, na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram em média 0,14% em agosto, após alta de 0,59% em julho, afetado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 4,52% para 0,52%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,38%, contra 2,22%, no mês anterior, graças ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 2,56% para 0,86%. O índice referente às Matérias-Primas Brutas subiu 1,66% no primeiro decêndio de agosto, após cair 2,29% no mês anterior.

Foto: Fotolia

 

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