Consumo

Intenção de compra das famílias registra leve queda em abril

20/04/2017

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 77,8 pontos em abril, em uma escala que varia de 0 a 200. O aumento de 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado é a segunda variação positiva consecutiva. Já na comparação com março, o indicador apresentou leve queda de 0,5%.
Nesse cenário, a avaliação das famílias em relação ao emprego atual teve a terceira variação mensal positiva consecutiva. Com 108,7 pontos, o componente teve aumento de 0,4% em relação a março e de 5,7% na comparação anual. O percentual das famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 31,6%, ante 31,5% em março.
A preocupação em relação ao mercado de trabalho aparece no componente Perspectiva Profissional. Com 100,4 pontos e aumento de 3,7% na comparação com abril de 2016, o subitem teve queda de 2,4% na comparação mensal. 
Já o componente Nível de Consumo Atual teve a primeira variação positiva anual, após duas quedas consecutivas. Com 51,3 pontos, o indicador teve aumento de 4,6%, em relação ao mesmo período do ano passado, e de 0,4% sobre março. Enquanto isso, o item Perspectiva de Consumo, com 70,1 pontos, registrou aumento de 0,6% em relação ao mês anterior. Na comparação anual, o índice apresentou aumento de 22,5%.
O crédito, ainda restrito e caro para os consumidores, impactou os resultados dos componentes ligados às compras a prazo. O item Acesso ao Crédito, com 70,1 pontos, teve aumento de 1% na comparação mensal e queda de 0,5% em relação a abril de 2016. O item Momento para Duráveis, com 50,8 pontos, apresentou queda de 3,8% na comparação mensal, segunda variação negativa consecutiva após sete meses seguidos em alta. Em relação a 2016, o componente mostrou aumento de 14,1%, o quinto consecutivo.
Na análise da CNC, as notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), podem ter impacto positivo no consumo ao longo dos próximos meses. Nesse sentido, a entidade projeta crescimento de 1,5% ao final de 2017 para as vendas do comércio varejista.

Intenção de compra das famílias registra leve queda em abril
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