Intenção de consumo é a maior desde 2015 - Revista Anamaco

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Intenção de consumo é a maior desde 2015

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 1,4% em agosto, descontados os efeitos sazonais, o que levou o indicador para o quadrante positivo, acima dos 100 pontos do corte de indiferença. A última vez que a intenção de compras esteve na zona otimista foi em abril de 2015 (102,9 pontos).
O indicador apresenta variações mensais positivas desde janeiro de 2022. Em janeiro deste ano alcançou o nível anterior à pandemia de Covid-19 (99,3 pontos) e, em agosto, apontou retomada plena. Seis dos sete indicadores cresceram no mês, com destaque para o acesso e uso do crédito, além da maior satisfação com o nível de consumo atual. No ano, todos os indicadores da pesquisa seguem apontando recuperação.
Embora otimistas e com juros de mercado desacelerando, o endividamento, ainda em nível elevado, limita a capacidade de consumo e os efeitos benéficos da maior renda disponível. Tanto que 40 em cada 100 consumidores ainda indicam que estão comprando menos do que há um ano.
Nesse contexto, as vendas no varejo têm demonstrado dificuldade de sustentar crescimento de forma uniforme entre os segmentos. Os consumidores indicam melhora no acesso ao crédito (2,2%) e na compra de produtos duráveis (9,9%), embora os índices estejam abaixo dos 100 pontos, no quadrante negativo.
O estudo indica que a própria satisfação com o emprego atual tem oferecido maior segurança aos consumidores para compras a prazo: 42,5% indicam que estão mais seguros no emprego do que no mesmo período do ano passado, percentual mais alto desde março de 2015.
A pesquisa revela que para 29% dos consumidores, está mais fácil conseguir crédito no mercado, proporção que cresceu no mês (1 p.p.) e no ano (4 p.p.), atingindo o maior nível desde maio de 2020. Ainda são maioria, entretanto, os 37% que indicam piora no acesso ao crédito, com queda em relação aos 41,5% de agosto do ano passado.

Foto: Adobe Stock

 

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