Por Claudio Conz

Claudio Conz, presidente Executivo da FBM - Fundação Brasileira de Marketing

Surge uma nova ordem no varejo de material de construção: eficiência, tecnologia e experiência. Atualmente, o setor enfrenta o desafio global de operar com menos pessoas, custos reduzidos e maior eficiência, sem perder qualidade. Isso ocorre em meio a baixas taxas de desemprego e dificuldade crescente para preencher vagas, fenômeno que também afeta o Brasil, especialmente por fatores como programas assistenciais que alteram o cenário do mercado de trabalho.
Nesse contexto, a automação tornou-se aliada estratégica. Ferramentas como autoatendimento, chatbots, vendas via e-commerce e processos digitalizados vêm sendo incorporados, rapidamente, para aumentar a produtividade e racionalizar operações. O comércio eletrônico, social commerce e soluções como dropshipping ampliam o acesso do consumidor e pressionam preços, exigindo das empresas entrega de maior valor com margens menores.
Apesar dos avanços tecnológicos, pessoas seguem essenciais para oferecer experiências diferenciadas. No ponto de venda físico, o atendimento qualificado ainda faz a diferença, principalmente quando o cliente busca orientação técnica ou soluções personalizadas para suas obras.
Assim, varejistas de material de construção precisam combinar tecnologia e humanização, investir em capacitação, reduzir custos e tornar processos mais eficientes, sem descuidar da experiência do consumidor. Esse equilíbrio entre máquina e gente é determinante para competitividade e sustentabilidade do setor no novo varejo.

“Ter uma meta é ter esperança. Quando definimos uma meta, cada passo que damos tem direção e poder” - Daisaku Ikeda