Núcleo de Conteúdo by Grau 10 Editora

Merchandising no varejo

O segundo dia de atividades no Núcleo de Conteúdo Varejo, Atacado e Distribuidor By Grau 10 Editora foi encerrado com uma palestra descontraída - para falar de um assunto sério - proferida por Regina Blessa, presidente do Instituto de Estudos em Varejo (IEV), Com o tema "Merchandising no Ponto de Venda: a importância do merchandising feito com critérios dentro das lojas. Resultados, dicas e alertas para não errar", ela não falou de futuro, nem de tecnologias. O tema central foi o consumidor brasileiro, que quer construir a casa própria, e pretendeu mostrar de que forma os lojistas devem investir nos seus negócios para atrair e fidelizar os clientes.
Longe de ideias mirabolantes, tampouco com o objetivo de ensinar estratégias caras para melhorar a "cara" do varejo, Regina lembrou que pode ser muito simples ter uma loja vendedora que envolva, motive e influencie a decisão de compra dos consumidores. Segundo ela, o lojista tem de ter o produto certo, na hora certa, no lugar certo, com preço, exposição, promoção e público certos.
Outro fator que pode influenciar na decisão de compra é o que se chama de visual merchandising. "A revenda tem de estar arrumada, ter design, decoração, arquitetura, vitrinismo, boa iluminação. Ela deve estar preparada para o consumidor", reforçou. Segundo ela, um home center tem espaço para tudo isso, ao contrário das revendas menores. Entretanto, a falta de espaço não pode ser desculpa para manter uma loja feia. "Mesmo em menor espaço, o ponto de venda não pode virar bagunça. Por menor que seja, deve estar organizado", salientou.
Outra dica da palestrante foi sobre explorar os sentidos dos clientes. Segundo ela, a visão é responsável por 83% da nossa percepção. Dessa forma, ela explicou que se os clientes não perceberem a beleza do produto e da loja não se convencem a comprar.
Um fator que conta nessa busca pelo consumidor é como a loja está estruturada, ou seja, se tem uma fachada atraente, vitrine, aromas, boa sinalização, pilhas de promoção, funcionários uniformizados, música ambiente. "Todas essas coisas somadas geram uma boa experiência de compra", garantiu.
Regina lembrou que os donos de lojas devem tentar entender a mente e as decisões dos consumidores e para isso devem prestar atenção nos seus clientes.
A palestrante citou, ainda, erros comuns que atrapalham as vendas como, por exemplo, deixar produtos de pouco giro na frente da loja, não aproveitar bem os espaços, deixar gôndolas vazias e fazer uma apresentação confusa. Ao contrário disso, ela ensinou que as revendas devem separar os produtos por categorias, colocar no caminho dos clientes itens que eles não foram comprar, fazer uma precificação eficiente e dar informação de cada item exposto. "Os consumidores devem ser estimulados a passar por todas as seções. Eles têm de perceber as categorias e dar valor à loja", ensinou.
Finalizando a apresentação, Regina lembrou que uma experiência de compra pode ser a primeira de muitas ou a última interação do consumidor com uma loja.

Merchandising no varejo
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