Movimento no varejo

Otimismo contido

25/02/2016

 

Em fevereiro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avançou 1,6% na comparação com janeiro. A alta do índice foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses, um movimento típico de início de ano. Na comparação anual, no entanto, o indicador registrou queda de 33,2%.

Somando 78,7 pontos, numa escala de 0 a 200, o índice está em nível bastante baixo em termos históricos e reflete a percepção de insatisfação dos 18 mil entrevistados com as condições correntes.

A maior parte dos componentes da pesquisa registrou alta na comparação mensal, com destaque para a intenção de compra de bens duráveis, que teve aumento de 4,5%. O único subíndice com queda foi Compra a Prazo, que mostrou retração de 1,3% em relação a janeiro.

Na avaliação da assessoria técnica da CNC, esse resultado deve-se ao elevado custo do crédito, aliado ao alto nível de endividamento e ao aumento do desemprego.

Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da entidade é que o volume de vendas do varejo apresente retração de 3,9% em 2016.

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