Otimismo na construção - Revista Anamaco

Pesquisa

Otimismo na construção

Texto: Redação Revista Anamaco

Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 1,0 ponto em abril, para 95,4 pontos, o que representa o maior nível desde novembro de 2022 (95,6 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,6 ponto. 
De acordo com a pesquisa, no mês, o resultado do ICST foi influenciado tanto pela melhor das avaliações sobre o momento atual quanto das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,6 ponto, para 94,3 pontos, nível próximo do observado em abril do ano passado (94,4 pontos). Contribuiu para esse resultado, a melhora de dois indicadores que compõem o índice. O indicador de situação atual dos negócios subiu 0,5 ponto, para 92,7 pontos, e o indicador de carteira de contratos que subiu 0,7 ponto, para 95,9 pontos, após cinco meses em queda consecutiva.   
No âmbito das expectativas, o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,4 ponto, para 96,7 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pontos). Esse resultado, segundo o levantamento, deve-se, exclusivamente, à melhora do indicador de tendência dos negócios, que avançou 3,0 pontos, para 95,3 pontos, e também registra o maior nível desde outubro do ano passado (103,5 pontos). Por outro lado, o indicador de demanda prevista variou negativamente 0,2 ponto, para 98,1 pontos. 
Enquanto isso, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção subiu 1,9 ponto percentual (p.p.), para 79,8%, o maior resultado desde agosto de 2014 (80,4%). Os Nucis de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos subiram 2,1 e 2,3 pontos percentuais, para 81,0% e 75,9%.
Apesar do otimismo, entre os quesitos que estão limitando os negócios, houve aumento das assinalações no item Demanda Insuficiente na comparação com um ano atrás, passando de 25,3% para 29,1% Ainda assim, bem abaixo do patamar alcançado no período pré-pandemia (abril/19), quando 51,8% dos empresários assinalaram a falta de demanda como o principal problema setorial. No quesito da Escassez de Mão de Obra Qualificada também houve aumento de assinalações, uma dificuldade recorrente das empresas em momento de melhora da atividade.

Foto: Adobe Stock

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