Confiança estável

Pesquisa mostra estabilidade no otimismo da indústria entre junho e julho

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou estável entre junho e julho, em 100,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o ICI recuou 0,3 ponto, para 100,4 pontos.
Em julho houve aumento da confiança em 11 segmentos e queda em oito dos 19 segmentos industriais pesquisados. Próximos ao nível neutro de 100 pontos e com evolução simetricamente oposta, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,9 pontos, para 99,0 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,9 pontos, para 101,1 pontos.
A normalização do nível dos estoques após a greve dos caminhoneiros exerceu a maior influência na alta do ISA no período. O percentual de empresas com estoques excessivos caiu de 12,8% para 7,6%, nível semelhante ao reportado em maio (7,9%). Já a proporção de empresas com estoques insuficientes ficou relativamente estável ao passar de 4,5% para 4,3% do total.
Após avançar nos dois meses anteriores, a piora das expectativas de contratação determinou a queda do IE no mês. O indicador de expectativa com a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes caiu 11,7 pontos, para 95,6 pontos, o menor desde janeiro (93,5). Houve diminuição também da proporção de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal, de 22,7% para 17,4%, e alta na parcela das que esperam redução, de 12,1% para 15,0%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou para 75,7% em julho, 0,5 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de junho. Após passar por um período de expansão a partir do quarto trimestre do ano passado, o NUCI registra em julho a segunda redução consecutiva, recuando ao menor nível desde fevereiro.

Foto: Fotolia

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