Tendência de aumento nos custos
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), registrou alta de 0,26% em maio, porém abaixo da taxa de 0,59% observada em abril.
O estudo indica que a tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,17%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com maio de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,68%.
Nesse cenário, o grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços caiu 0,07% em maio, contra alta de 0,37% no mês anterior. No mês, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou queda de 0,12%, marcando uma inversão em sua taxa, que foi de 0,35% em abril. Esse movimento reflete uma tendência de desaceleração nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nessa apuração, todos os subgrupos que compõem essa categoria recuaram. O principal destaque foi o subgrupo "material para instalação", que viu caiu de 0,57% para -1,33%.
Em Serviços, houve desaceleração, passando de 0,50% em abril para 0,40% em maio. Esse recuo foi reflexo do item "projetos", que recuou de 0,59% para 0,20%.
A pesquisa revela que o componente Mão de Obra caiu de 0,91% em abril para 0,72% em maio e indica comportamento distinto em várias cidades brasileiras. Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP) registaram desaceleração nos custos de construção. Em contraste, apenas Brasília (DF) observou aceleração.
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