Cenário Econômico

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), indicador pesquisado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marcou 108,1 pontos em abril, o que representa a quarta alta consecutiva (+2,0%), descontados os efeitos sazonais. No entanto, ao considerar a comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ciclo negativo, iniciado em janeiro de 2023, continuou (-2,9%).
O estudo indica que, ao contrário do observado nos meses anteriores, o maior destaque mensal para os comerciantes foi a confiança em relação às condições atuais da sua empresa, com crescimento de 6,4%, em relação ao mês anterior, revelando que os efeitos positivos da economia e do comércio já estão sendo sentidos com mais intensidade pelos varejistas em seus estabelecimentos. Com isso, o subindicador de condições atuais continuou sendo a principal influência da confiança do empresário (+4,2%).
O subitem Expectativas - Icec, por sua vez, teve o menor incremento no mês (+0,4%), retornando a ter taxa anual negativa (-1,9%), após três meses em nível superior ao ano passado. Já o indicador das intenções de investimento teve o segundo maior crescimento mensal (+2,3%). Deve-se ressaltar que o único item com avanço anual faz parte desse quesito, a avaliação dos estoques (+0,8%), após dois meses com queda da taxa anual.
Essa foi a primeira alta mensal da avaliação dos estoques. O percentual dos comerciantes que possuem um estoque adequado aumentou após dois meses de queda, atingindo 59,3% no último resultado. Enquanto o percentual daqueles que avaliam que possuem um estoque abaixo do necessário reduziu para 15,2%, o menor nível desde abril de 2023, revelando uma melhora do gerenciamento dos estoques nos estabelecimentos.
O item de maior evolução nos investimentos foi o referente à intenção de contratação de funcionários (+3,1%). A maior parte dos empresários pretende aumentar seu quadro de empregados (62,9%), o maior percentual do ano.
A confiança comerciante melhorou, em abril, nos três grupos de lojas do varejo pesquisados. Nas séries com ajuste sazonal, a confiança do comércio de produtos de primeira necessidade teve o menor crescimento mensal (+1,3%). Já o grupo de vestuário, tecidos e calçados aumentou 1,8%, seguido pelo de produtos duráveis, que avançou (1,7%).

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