Vendas de cimento iniciam o ano de 2022 com queda, apura SNIC - Revista Anamaco

Vendas recuam

Vendas de cimento iniciam o ano de 2022 com queda, apura SNIC

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com dados apurados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), a comercialização do cimento no Brasil em janeiro totalizou 4,6 milhões de toneladas, o que representa queda de 8,6% em relação ao mesmo mês de 2021 e de 3,7% frente a dezembro passado.
Na comparação por dia útil (melhor indicador que considera o número de dias trabalhados e que tem forte influência no consumo do produto) as vendas registraram, em janeiro, 197,4 mil toneladas, uma redução de 10,8% em comparação ao mesmo mês do ano anterior e de 3,9% em relação a dezembro de 2021.
Na análise da entidade, o resultado foi puxado pelo agravamento da situação econômica do País e as questões de natureza sanitária (a nova variante ômicron e a Influenza). As altas da inflação e dos juros, o crédito imobiliário menos acessível, o endividamento das famílias e o mau desempenho da Região Sudeste, maior produtor e consumidor de cimento, com retração de 13,3% frente a janeiro de 2021, causado, principalmente, pelas fortes chuvas que atingiram praticamente todo o País, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, foram as principais razões da baixa performance do período. 
O setor segue pressionado com os constantes aumentos de custos dos insumos, principalmente energias elétrica e térmica (coque), sacaria e refratários, entre outros. Registra-se, ainda, um arrefecimento nas vendas de cimento destinadas ao autoconstrutor - ocasionado pelo alto desemprego, endividamento e diminuição da renda. “O grande desafio do setor do cimento será assegurar o desempenho de 2019 a 2021 que contribuiu para recuperação de parte das perdas do período de 2015 a 2018 durante a pior crise da história da indústria do cimento, observa Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
Segundo ele, os principais indutores da atividade em janeiro permanecem sendo a continuidade das construções imobiliárias, principalmente empreendimentos de médio e alto padrão, e a retomada, ainda que modesta, de obras de infraestrutura

Foto: Adobe Stock

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