Economia

Vendas na construção não se recuperam

Em agosto, o comércio varejista da região metropolitana de São Paulo teve alta de 3,3% no faturamento real de vendas em comparação a agosto do ano passado. Esse dado faz parte da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da Fecomercio (PCCV) que aponta, ainda, que no acumulado de janeiro a agosto deste ano, a taxa de crescimento do setor é de 0,7%. O segmento de supermercados novamente puxou a alta do resultado geral.
Segundo Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio, esse resultado positivo ganha maior relevância se comparado ao igual período do ano passado, quando as vendas estavam ainda bastante aquecidas. "O resultado parece indicar o início da consolidação de uma nova trajetória de crescimento sustentado das vendas na região, com a normalização do nível de consumo das famílias paulistanas", avalia o economista.
Ele observa que as razões desse desempenho são a redução gradual do desemprego, elevação da renda e regularização na oferta e de facilidade de acesso ao crédito. "Para o comércio, o determinante essencial de vendas é a confiança dos consumidores, que está em patamar elevado, graças à melhoria dos aspectos que favorecem o orçamento doméstico e as perspectivas de melhoria no curto prazo", explica.
No mês, as lojas de material de construção não conseguiram recuperar níveis positivos de vendas. O faturamento real desse setor continua a cair e, em comparação a agosto de 2008, a queda foi de 7,4%. Na média do ano, o acumulado entre janeiro e agosto é de desaceleração de 7,6%. A pesquisa é apurada, mensalmente, pela Fecomercio e os dados são coletados junto a cerca de 1.800 estabelecimentos comerciais na região metropolitana de São Paulo.

Vendas na construção não se recuperam
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