Votorantim Cimentos utiliza biocombustível na produção de argamassa em Cajamar - Revista Anamaco

Sustentabilidade

Votorantim Cimentos utiliza biocombustível na produção de argamassa em Cajamar

Texto: Redação Revista Anamaco 

A Votorantim Cimentos trocou o combustível fóssil pelo biocombustível na produção de argamassa em sua fábrica localizada em Cajamar, na região metropolitana do Estado de São Paulo. A biomassa utilizada é resultado da transformação de resíduos de outros processos industriais em combustível. A fábrica passou a utilizar o biocombustível para a secagem industrial de calcário, que é uma das matérias-primas empregadas na produção de argamassa. Depois de passar pelo processo de secagem, o calcário é moído e transformado em areia, que compõe a argamassa junto com aditivo e cimentoNa unidade paulista são secas mais de 200 mil toneladas de calcário todos os anos para produção de areia.
De acordo com Carlos Vicente Flores Escalona, gerente-Geral de Argamassa da Votorantim Cimentos, a empresa investiu cerca de R$ 4 milhões na troca dos equipamentos e a fábrica deixou de consumir combustível fóssil na sua totalidade, com ganhos ambientais e econômicos. “A fábrica de Cajamar opera de forma sustentável dentro do conceito de economia circular. Adotamos uma abordagem regenerativa na maneira de fazer negócios, eliminando resíduos, revalorizando subprodutos de outras indústrias e ampliando o uso de recursos renováveis. Essa iniciativa reduz os impactos ao meio ambiente, pois estamos transformando em combustível um resíduo que antes era descartado”, afirma o executivo. 
Com essa iniciativa, a Votorantim Cimentos amplia o uso de biocombustíveis na sua produção de argamassa no Brasil. A companhia também possui mais duas unidades de argamassas com aproveitamento de energia térmica em processos de produção de areias: Rio Branco do Sul (PR) e Belém (PA). 
A iniciativa em Cajamar está em sintonia com os Compromissos de Sustentabilidade para 2030 da Votorantim, principalmente nos pilares de pegada ambiental e economia circular. A meta é atingir 53% de substituição térmica, percentual de energia vinda de combustíveis alternativos aos combustíveis fósseis, e reduzir o fator clínquer para 68% para 2030.
Já no longo prazo, a companhia compromete-se a desenvolver e implementar tecnologias que permitam entregar para a sociedade um concreto com emissão neutra de carbono até 2050.

Foto: Divulgação 

 

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