Votorantim Cimentos registra crescimento consistente de resultados e investimentos
Texto: Redação Revista Anamaco
A Votorantim Cimentos encerrou o terceiro trimestre com avanços de duplo dígito na receita líquida e no resultado operacional, explicados por maiores volumes de vendas e dinâmica de preços positiva, suportados pela diversificação geográfica e de produtos.
No período, a companhia registrou receita líquida global de R$ 8,7 bilhões, o que representa crescimento de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado, excluindo variação cambial. “O resultado é fruto da dinâmica positiva tanto em volume de vendas quanto em preço no portfólio consolidado. No terceiro trimestre do ano, as vendas globais de cimento da empresa somaram 10,6 milhões de toneladas, aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2024”, explica Osvaldo Ayres, CEO global da Votorantim Cimentos.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado, por sua vez, atingiu R$ 2,4 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 10% em moeda local em relação ao mesmo período do ano passado. “Novos negócios além do cimento continuam impulsionando nossos resultados, com aumento de 11% do EBITDA em moeda local comparado ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA no terceiro trimestre foi de 28%, estável em comparação ao 3T24, excluindo itens não recorrentes que impactaram, positivamente, o período do ano anterior”, acrescenta o executivo.
O CEO revela que a empresa encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 967 milhões. Segundo ele, se considerar apenas o atual portfólio da companhia, houve um incremento de 3% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Já os investimentos (Capex) totalizaram R$ 831 milhões, aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2024. Esse crescimento, de acordo com Ayres, reflete a estratégia global de investimentos da Votorantim Cimentos em modernização e competitividade, além de projetos atrelados aos compromissos de descarbonização e novos negócios. “Os projetos de sustentação, modernização e demais investimentos correspondem a 75% do total de Capex consolidado. O restante corresponde a investimentos em projetos de expansão”, explica.
O CEO destaca que, do plano de investimento de R$ 5 bilhões no Brasil para o período de 2024 a 2028, R$ 2,4 bilhões já estão em execução. Entre os principais projetos que avançaram no terceiro trimestre destaca-se a operação do novo moinho de cimento da fábrica de Salto de Pirapora (SP), que acrescenta um milhão de toneladas por ano à capacidade instalada da fábrica. Também houve a inauguração de uma unidade dedicada à trituração de pneus inservíveis em Cuiabá (MT) com capacidade de processar até 1,5 mil toneladas por mês, que serão coprocessados e usados como combustível alternativo para abastecer a fábrica da companhia na capital mato-grossense. “Encerramos o terceiro trimestre com evolução consistente do resultado operacional, além do crescimento de investimentos. Seguimos avançando em competitividade, descarbonização e novos negócios, suportados pela robustez da nossa companhia, mesmo diante de um cenário volátil e de cautela”, garante.
No fechamento do terceiro trimestre, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA ajustado, foi de 1,78x, mantendo o patamar do 3T24. Em setembro, a agência de classificação de riscos Fitch Ratings reafirmou a nota de crédito global da Votorantim Cimentos em “BBB”, com perspectiva estável, mantendo também o perfil de crédito de grau de investimento da companhia. “A empresa segue investindo sem perder de vista a tradicional disciplina financeira, corroborada pela reafirmação do rating de crédito da Fitch. Também mantivemos uma sólida liquidez, permitindo que a companhia cumpra com suas obrigações financeiras pelos próximos anos”, diz Antonio Pelicano, CFO Global da Votorantim Cimentos.
No Brasil, a empresa alcançou receita líquida de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 16% na comparação com mesmo período de 2024, impulsionado principalmente pela dinâmica positiva de volume de vendas e preços. O EBITDA ajustado foi de R$ 927 milhões, crescimento de 9% em relação ao 3T24, explicado, sobretudo, pelo aumento da receita líquida e crescimento de novos negócios, parcialmente mitigado pelo aumento dos custos.
Foto: Divulgação



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