Economia

Alta discreta

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 0,7% entre agosto e setembro, ao passar de 102,3 para 103,0 pontos1. O resultado sucede uma alta de 3% em julho e uma queda de 4,3% em agosto. Como resultado desta sequência, apesar da variação positiva na margem, o indicador de médias móveis trimestrais do ICC mantém-se em ligeira tendência de queda.
Em setembro, a satisfação dos consumidores com o momento presente diminuiu, enquanto as expectativas em relação aos meses seguintes tornaram-se menos pessimistas. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,2%, para 104,8 pontos, o menor nível desde maio de 2009 (103,0). No sentido contrário, o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1%, passando a 102,2 pontos, melhor resultado desde abril de 2014 (103,6).
A avaliação negativa dos consumidores com a situação econômica geral continua afetando a satisfação com o momento presente. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento recuou 4% em relação a agosto, atingindo 62,8 pontos, mantendo-se no pior nível desde abril de 2009 (56,5). Nesse cenário, a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 12,5% para 11,8%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 47,1% para 49,0%.
No mês, o indicador que mede o grau de otimismo com a economia subiu 5,2%, de 90,8 para 95,5 pontos, o melhor resultado desde março deste ano (98,4). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 21,1% para 23,7% e a dos que preveem piora recuou de 30,3% para 28,2%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.100 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

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