Anuário analisa efeitos internacionais e apresenta panorama do aço no Brasil
Texto: Redação Revista Anamaco
A Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço e Sindicato Nacional da Indústria Processadora de Aço apresenta o novo Anuário Abimetal-Sicetel, publicação que, há mais de uma década, reúne análises e estatísticas essenciais para empresas, governo e imprensa.
A edição 2025 apresenta informações sobre o mercado de aço no Brasil e no mundo, comparativos internacionais e um panorama detalhado do comércio exterior, oferecendo subsídios à tomada de decisão em um cenário de transformações para a indústria.
A publicação analisa, entre outros temas, a polêmica envolvendo a política comercial dos Estados Unidos que, recentemente, aplicou, ao Brasil, tarifas de até 50% sobre aço, alumínio e derivados. “A medida impacta, diretamente, a indústria brasileira, já que em 2024 cerca de 14,5% das exportações nacionais de aço processado foram destinadas ao mercado americano”, explica Ricardo Martins, presidente da Abimetal-Sicetel.
O documento também discute caminhos para o reposicionamento do setor no Brasil, com foco em sustentabilidade, inovação e maior integração internacional, e apresenta a evolução da economia brasileira, que deve registrar crescimento entre 2% e 2,3% em 2025, mesmo diante das turbulências globais, e aponta tendências para setores estratégicos como construção civil, mobilidade e agronegócio.
Martins destaca o simbolismo do lançamento do Anuário deste ano. “Vivemos transformações profundas, da tecnologia às relações comerciais internacionais. Para atravessar esse momento, precisamos de cooperação, trabalho conjunto e, sobretudo, senso de urgência. Juntos, somos mais fortes e capazes de transformar desafios em conquistas”, afirma o executivo.
O presidente da entidade reforça a importância de enxergar o aço como vetor de desenvolvimento do País. “A indústria do aço processado é a base sobre a qual se constrói o futuro do Brasil. Nosso desafio é garantir competitividade em um mercado global cada vez mais exigente”, defende Martins.
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