Desempenho positivo

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com dados divulgados, a Lojas Quero-Quero registrou receita bruta, líquida de devolução e abatimento (RBLD), de R$ 831,3 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 11,8%. Com isso, no ano, totalizou R$ 3.054,9 milhões, crescendo 11,2%. Já o EBITDA Ajustado cresceu 48,3% no ano (+37,2 no trimestre), totalizando R$ 94,1 milhões. 
Peter Furukawa, CEO da empresa, lembra que a Quero-Quero enfrentou um ambiente macroeconômico desafiador em 2024, impactado pela inflação de alimentos, pelo aumento das taxas de juros e enchentes no Rio Grande do Sul, onde concentra grande parte de suas operações. Ainda assim, a companhia manteve a consistência dos resultados, com a estabilização dos volumes no final de 2023 e a recuperação dos preços ao longo do ano, levando à retomada do crescimento do ticket médio.
Nesse cenário, as categorias de eletro e móveis seguiram com desempenho positivo, impulsionadas pela demanda adicional no Estado, enquanto o segmento de material de construção apresentou recuperação gradual, com sinais mais claros de retomada no quarto trimestre. "Mesmo diante de um cenário desafiador, mantivemos a consistência dos resultados. Seguimos firmes em nossa estratégia de crescimento sustentável, com foco no fluxo de caixa operacional e disciplina financeira. Encerramos o ano com praticamente a mesma dívida líquida de 2023, em R$ 87 milhões, reforçando nossa solidez", avalia o executivo. 
No último trimestre de 2024, foram inauguradas cinco lojas, totalizando 22 aberturas no ano e totalizando 573 unidades em operação.
De acordo com o CEO, os Serviços Financeiros seguiram como um dos principais diferenciais competitivos da Quero-Quero. O volume transacionado no VerdeCard cresceu 18,8%, impulsionado pelo aumento do uso em estabelecimentos conveniados (off-us) e pela crescente adesão dos clientes às soluções financeiras. "Além disso, mantivemos nosso foco na estratégia de investimento de longo prazo e crescimento sustentável. Com 275 lojas ainda em fase de maturação, ou seja, com menos de cinco anos de operação, enxergamos um grande potencial de crescimento, alinhado à curva de maturação observada na última década. Isso assegura um crescimento já contratado para os próximos anos", finaliza Furukawa.

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