Pesquisa

Aumenta a confiança da indústria, mas as incertezas ainda predominam

Texto: Redação Revista Anamaco 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou a edição de outubro do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que apontou aumento para a maior parte dos recortes da pesquisa entre setembro e outubro. Contudo, mesmo com as variações majoritariamente positivas, a percepção de falta de confiança predomina entre os empresários, com índices abaixo dos 50 pontos.  
O índice de confiança apresentou alta em 21 dos 29 setores analisados, enquanto os outros oito registraram queda. Apenas cinco setores atingiram índices superiores a 50 pontos - patamar que indica confiança para os próximos seis meses. Em comparação, no mês anterior, apenas dois setores estavam nessa condição. Assim, 24 setores ainda permanecem abaixo desse limite, incluindo o da construção, com 48,4. 
Os setores que migraram da falta de confiança para um cenário mais otimista foram: Extração de minerais não-metálicos, Perfumaria, limpeza e higiene pessoal, Manutenção e reparação e Serviços especializados para a construção - este com crescimento expressivo de 9,2 pontos em seu índice, ultrapassando a linha divisória dos 50 pontos e sinalizando perspectivas mais favoráveis para os próximos meses.  
Na avaliação por porte, a alta foi geral, mas o total ainda ficou abaixo dos 50 pontos. As pequenas empresas apresentaram crescimento de 1,0 ponto, retornando ao nível observado em julho de 2025, de 46,7 pontos. As de médio porte alcançaram a segunda elevação consecutiva, atingindo 47,9 pontos. As grandes tiveram aumento de 1,4 ponto.  
Entre todas as regiões, apenas o Nordeste apresentou um cenário de confiança, com avanço de 0,6 ponto e 52,1 pontos. O Centro-Oeste, que havia registrado o maior crescimento em setembro, apresentou a maior queda em outubro (-1,2 ponto), passando de um cenário de confiança para um de falta de confiança, com 49,6. A Região Norte recuou 1,1 ponto, totalizando 46,8. No Sul e Sudeste houve alta de 1,3 ponto e 1,5 ponto, respectivamente, sinalizando uma recuperação no período, totalizando 45,1 e 46,8 pontos.  

Foto: Adobe Stock

 

Aumenta a confiança da indústria, mas as incertezas ainda predominam
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