Com os pés no chão - Revista Anamaco

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Com os pés no chão

Mesmo diante de um cenário difícil para lojistas e fabricantes, Carmelo Fior segue investindo nas unidades fabris e anuncia a entrada em um novo mercado

  

COLOCAÇÃO DA EMPRESA NO PRÊMIO ANAMACO 2023
Revestimentos Cerâmicos Terceiro Lugar - Pulverização

Texto: Redação Revista Anamaco
Foto: Divulgação

Com quase 100% da produção comercializada por meio das lojas de material de construção, a Carmelo Fior está sentindo, este ano, os reflexos do mercado inconstante. Gerson Luis da Silveira, diretor Comercial da empresa, comenta que 2023 está bem difícil, que o varejo está sofrendo, o que atinge, diretamente, os fabricantes. “Desde o começo do ano, sentimos uma queda, não muito acentuada, do volume em metros quadrados e uma retração maior em valores financeiros. Isso se deve à redução dos preços praticados no mercado”, justifica.
Apesar dos entraves, o executivo garante que a companhia manteve os investimentos. Entre eles, Silveira destaca o complemento de aportes na unidade de Sergipe, que é, atualmente, a maior fábrica da Carmelo Fior, a montagem - em andamento - de uma linha de polimento na planta de Santa Catarina e o início de melhorias em uma unidade de São Paulo, cuja previsão de término é em abril de 2024. 
Segundo ele, além do segmento de cerâmica, a empresa está  finalizando a instalação das linhas de rodapés na unidade de vinílicos em Mogi Mirim (SP). “Quando investimos, temos delineados os objetivos. Dessa forma, os investimentos que estão sendo feitos têm como meta, principalmente, deixar a companhia mais participativa no mercado em alguns segmentos em que acreditamos que podemos crescer bem. O nosso grande desafio é em relação aos rodapés, pois será um mercado novo. Porém, temos a convicção de que teremos sucesso no seu desenvolvimento”, afirma.
Consciente de que o varejo de material de construção é grande e heterogêneo, o diretor frisa que ajudar os revendedores a aumentar o giro dos produtos nos pontos de venda é outro grande desafio. Dessa forma, Silveira garante que a receita é ser comercialmente flexível, participar de eventos regionais em associações, nas próprias lojas, estar presente em suas ações e realizar melhorias nas exposições. 
O executivo diz que a Carmelo Fior deve encerrar 2023 com os negócios em queda. Entretanto, garante que a luta será para que a retração seja a menor possível. Para o ano que vem, o diretor garante que a empresa estará trabalhando bastante forte comercialmente para viabilizar os investimentos feitos em 2023 e início de 2024. “Sendo muito ´pé no chão´, acredito que, no primeiro semestre do ano que vem, o cenário será similar a este. Como somos eternos otimistas, creio que possamos contar com melhorias no mercado no segundo semestre de 2024. Temos alguns projetos bem relevantes que ainda estão em fase de estudos”, pontua.

 GERSON LUÍS DA SILVEIRA Como somos eternos otimistas, creio que possamos contar com melhorias no mercado no segundo semestre de 2024

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