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Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marcou 110,3 pontos em novembro, o que representa uma queda mensal de 1,9%. O recuo, entretanto, é menos intenso do que o de outubro (-3,1%), descontados os efeitos sazonais. Mesmo acima do nível satisfatório, 100 pontos, foi a terceira retração consecutiva.
Todos os indicadores do Icec caíram no mês, com destaque para avaliação das condições atuais (-5,4%). A percepção em relação à própria empresa atingiu 99,8 pontos, retornando ao nível abaixo de 100, o que não acontecia desde junho. De acordo com o estudo, a queda do indicador abaixo dos 100 pontos acende a luz amarela quanto às perspectivas do setor pela óptica do empresário, que observa em tempo real os efeitos da atividade econômica no seu segmento. A pesquisa revela que seis em cada 10 empresários percebem piora na atividade econômica e no desempenho das vendas.
Já as perspectivas dos varejistas para a dinâmica da economia, do comércio e da própria empresa para os próximos seis meses reduziram em 0,6%. A piora em relação ao mesmo período do ano passado se intensificou, com a maior queda dessa comparação desde abril de 2021. Sendo assim, a intenção de investir na contratação de funcionários vem apresentando quedas consecutivas desde setembro, revelando que os empresários serão mais prudentes no momento da contratação. Ainda que com maior cautela, 69% dos comerciantes pretendem aumentar seu quadro de funcionários para atender à maior demanda sazonal de dezembro.

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