Confiança em baixa

Confiança da construção recua em março, apura pesquisa da FGV

Texto: Redação Rewista Anamaco

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,5 pontos em março, configurando o maior recuo na margem desde junho do ano passado (-2,9 pontos). O indicador passou para 82,5 pontos, menor valor desde outubro de 2018 (81,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o ICST recuou 1,0 ponto em março depois de seis altas consecutivas.
A desaceleração do indicador no período deveu-se tanto à piora da situação corrente das empresas quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 2,4 pontos, atingindo 72,0 pontos, o que representa menor valor desde agosto de 2018 (71,7 pontos). O resultado negativo foi influenciado pela queda de dois indicadores: o que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios recuou 2,1 pontos, passando para 73,6 pontos, e o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos caiu 2,7 pontos, para 70,6 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 2,5 pontos, passando para 93,5 pontos. O indicador que mais influenciou a queda foi o que mede o otimismo com a demanda prevista para os três meses seguintes, que cedeu 4,0 pontos, atingindo 91,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor recuou 1,7 ponto percentual, para 65,3% em março. Tanto o nível para Máquinas e Equipamentos quanto para Mão de Obra também registaram queda de 1,7 ponto percentual.

Foto: Adobe Stock

 

Confiança da construção recua em março, apura pesquisa da FGV
Compartilhe esse post:

Comentários