Confiança do consumidor sobe e sinaliza trajetória de recuperação gradual
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 1,3 ponto em novembro, para 89,8 pontos, o que representa o maior nível desde dezembro de 2024 (91,3 pts.). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto, para 88,6 pontos.
Anna Carolina Gouveia, economista da entidade, observa que, ao subir pelo terceiro mês seguido, a confiança do consumidor sinaliza uma trajetória de recuperação gradual. “A melhora da confiança nos últimos meses reflete a manutenção de um mercado de trabalho forte e, principalmente, o recente alívio da inflação. Apesar dos sinais positivos, a persistência de juros altos pode alterar essa dinâmica ao frear a economia, e pelo contexto de elevado endividamento e inadimplência das famílias”, afirma.
No mês, a alta do ICC foi influenciada por altas em seus dois índices-componentes. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu de 1,8 ponto no mês, atingindo 84,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7 pts.). O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, avançou 1,0 ponto, passando a 93,8 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ISA, o indicador de situação econômica local atual cresceu 0,3 ponto, para 95,8 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (96,7 pontos) e o indicador de situação financeira atual da família subiu mais expressivamente, em 3,3 pontos, para 74,1 pontos, após duas quedas consecutivas.
Entre os quesitos do IE, o indicador de situação financeira futura da família avançou 3,2 pontos, para 92,9 pontos, e o indicador de compras previstas de bens duráveis também variou positivamente, em 2,0 pontos, para 84,6 pontos. Apenas o indicador de situação econômica local futura recuou no mês, em 2,2 pontos, para 104,7 pontos.
Foto: Adobe Stock



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