Confiança do empresário registra a terceira queda consecutiva - Revista Anamaco

Economia

Confiança do empresário registra a terceira queda consecutiva

Texto: Redação Revista Anamaco

Com a retomada parcial das atividades e com menos tempo para as vendas, a confiança dos empresários sofre a terceira queda seguida desde o início da crise causada pela disseminação da Covid-19. De acordo com a pesquisa Índice de Confiança do Empresário (ICEC), divulgada pela Fecomercio-SP, o recuo foi de 35% em junho, passando de 93,8 pontos, em maio, para os atuais 61 pontos, o menor patamar da série histórica, iniciada em 2011.
Os três quesitos que compõem o indicador registraram baixa em junho: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio caiu 53,5%; o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio recuou 34,5%; e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio registrou retração de 20,5%.
Diante desse cenário, a intenção de investir e contratar do empresariado caiu 28,3%. Com isso, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) passou de 87,5 pontos, em maio, para 62,8 pontos, em junho, também o menor nível da série histórica.
Os dois itens que o compõem também caíram: o índice Expectativas para Contratação de Funcionários baixou 29,2%, e o Nível de Investimento das Empresas recuou 27,2%, na passagem de maio para junho.
Seguindo a tendência de quedas, o Índice de Estoque (IE) registrou retração de 15%: de 109,6 pontos, em maio, para os atuais 93,1 pontos, seu menor nível desde maio de 2016, quando chegou a 87,4 pontos. A proporção dos empresários que consideraram os estoques adequados caiu 8,3 pontos porcentuais (p.p.), na comparação com abril, e 13,1 p.p. em relação a junho do ano passado.
De acordo com a entidade, não há expectativa de recuperação econômica a curto prazo, visto que as famílias tiveram seus poderes de compra reduzidos com a alta do desemprego. Assim, a intenção de realizar financiamentos e adquirir bens também caiu, uma vez que os consumidores estão, majoritariamente, em busca de itens essenciais, como alimentos e remédios. Por isso, a estimativa é que o fechamento de 2020 registre o pior desempenho da história.

Foto: Adobe Stock

     

 

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