Economia

Confiança na indústria

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas, recuou 0,5% entre junho e julho, ao passar de 103,2 para 102,7 pontos1. Com isso, o índice se mantém abaixo da média dos últimos cinco anos, de 105,8 pontos, desde julho de 2011. A suave diminuição do indicador foi influenciada pela pior avaliação das empresas em relação ao momento presente.
O Índice da Situação Atual (ISA) sofreu queda de 1,7%, passando de 104,4 para 102,6 pontos, o menor patamar desde dezembro do ano passado. As perspectivas para os próximos meses melhoraram um pouco, com o avanço do Índice de Expectativas (IE) em 0,8%, de 102,0 para 102,8 pontos. Os resultados agregados sinalizam que o ritmo de atividade industrial continua lento neste início de segundo semestre.
O indicador de satisfação com a situação atual dos negócios foi o componente que mais contribuiu para a variação negativa do ISA. A queda de 2,2% entre junho e julho levou o indicador para 106,7 pontos, o menor desde janeiro. A parcela de empresas que consideram a situação atual fraca aumentou de 6,3% para 15,3% do total; a das que a julgam boa também aumentou, porém, em menor magnitude, de 15,4% para 22,0%.
O quesito que capta as expectativas em relação à produção física nos três meses seguintes exerceu a maior influência na alta do IE. Embora continue inferior à média recente, de 127,3 pontos, o indicador do quesito avançou de 122,6 para 125,3 pontos, alcançando o maior nível desde janeiro passado, quando registrara valor idêntico à média. A proporção de empresas prevendo expandir a produção no trimestre seguinte aumentou de 36,6% para 42,5%, enquanto a das que esperam queda passou de 14,0% para 17,2%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou de 83,8% para 83,7% entre junho e julho. Após avançar 0,7% entre novembro de 2011 e maio passado, o indicador registra a segunda queda consecutiva, retornando ao patamar do primeiro bimestre do ano.

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