Caged

Texto: Redação Revista Anamaco

A indústria da construção abriu 17.328 empregos em agosto no País, uma elevação de 0,57% em relação ao número de empregados no setor em julho. Nos primeiros oito meses do ano, o setor empregou mais 194.545 trabalhadores (6,81%). No acumulado de 12 meses até agosto, o setor gerou 89.036 vagas com carteira assinada (3,01%). Com isso, ao final de agosto, a construção empregava 3.051.781 trabalhadores com carteira assinada no País. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados, hoje, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, avalia que os dados confirmam uma desaceleração do ritmo de novas contratações de mão de obra em algumas cidades e Estados. “De um lado, algumas novas obras de empreendimentos imobiliários tiveram seu início postergado, em função da manutenção dos juros altos que afastam investidores e famílias. De outro lado, persiste a escassez de oferta de mão de obra, o que também contribui para a redução do ritmo de novas contratações”, explica.
De acordo com o Caged, o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no País resultou na abertura de 147.358 empregos em agosto. No mês, a construção foi o quarto setor da economia que mais gerou empregos, atrás de serviços (81.002), comércio (32.612), indústria (19.098), e na frente da agropecuária (-2.665).
A pesquisa mostra que a indústria da construção registrou a abertura de 6.386 empregos, em agosto, em São Paulo. Além dele, os Estados que mais abriram empregos no setor no mês foram Pernambuco (2.644), Ceará (1.859), Bahia (1.611), Rio de Janeiro (1.251) e Mato Grosso do Sul (1.140). Vagas foram fechadas em Minas Gerais, Amapá, Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Foto: Márcio Nami/Grau 10 Editora