Custos da construção crescem 1,89% em julho, apura IBGE - Revista Anamaco

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Custos da construção crescem 1,89% em julho, apura IBGE

 

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (10 de agosto) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 1,89% em julho, o que representa a terceira maior alta do ano, mas 0,53 ponto percentual abaixo do registrado em junho (2,46%). Com isso, no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 22,60%, resultado acima dos 20,92% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e o maior da série histórica. Já o resultado de janeiro a julho ficou em 13,49%. Em julho de 2020, o índice foi 0,49%.
Nesse cenário, o custo nacional da construção por metro quadrado, que em junho havia fechado em R$ 1.421,87, passou em julho para R$ 1.448,78, sendo R$ 853,03 relativos aos preços do material e R$ 595,75 à mão de obra.
No mês, a parcela do material elevou-se em 2,88%, uma alta de 0,52 ponto percentual em relação ao mês anterior (2,36%). Considerando o mês de julho de 2020 (0,48%), houve aumento de 2,40 pontos percentuais. 
Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,52%, e menos acordos coletivos firmados, apresentou queda de 2,08 pontos percentuais frente ao índice de junho (2,60%). Em relação a julho do ano passado, houve aumento de 0,02 ponto percentual (0,50%). Os acumulados no ano são 20,09% (material) e 5,24% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 37,67% (material) e 6,04% (mão de obra).
O estudo aponta que o Sudeste, com alta observada na parcela do material em todos os Estados, ficou com a maior variação regional em julho, 2,25%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,29% (Norte), 1,56% (Nordeste), 1,90% (Sul), e 1,98% (Centro-Oeste). Entre os Estados, o Mato Grosso do Sul apresentou a maior variação mensal, 3,58%, devido à alta tanto na parcela do material como na mão de obra; seguido pelo Ceará (3,28%), sob impacto da alta do material e dissídio coletivo.

Foto: Adobe Stock

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