Empresários otimistas, mas com os pés no chão - Revista Anamaco

Termômetro Abramat

Empresários otimistas, mas com os pés no chão

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição do Termômetro da indústria do setor. Realizada com as lideranças do segmento, a pesquisa revela que 52% dos associados à entidade preveem que junho deverá apresentar resultado bom, enquanto 24% apontam o período como regular.
O estudo monstra, ainda, que, em junho, a utilização da capacidade industrial manteve o patamar do mês anterior, com 78%, superior à média verificada antes da pandemia. Já as pretensões de investimento no período recuaram 14 pontos percentuais em relação ao mês anterior, com 67% das indústrias de material de construção indicando que devem realizar novos investimentos nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva ou na modernização dos meios de produção. “Essa flutuação na intenção de investir no médio prazo pode ser explicada pela efetivação recente de investimentos para fazer frente ao aumento de demanda dos últimos meses. A título de comparação, em junho do ano passado, ainda sentindo os reflexos mais graves da crise de Covid-19, esse indicador era de apenas 52%”, explica Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.
De acordo com o levantamento, para este mês de julho, a expectativa é que o otimismo se mantenha estável, com 52% das indústrias estimando resultado bom e 29% acreditando que será regular.
A pesquisa também apresenta os dados consolidados de maio, indicando que o mês foi de resultados um pouco mais tímidos para o setor. Ao todo, 24% dos associados consideraram que o mês foi muito bom; 48% consideraram como bom; e para 24% o resultado foi regular.
Navarro observa que os resultados da última edição do Termômetro são positivos e indicam que o setor continua apresentando uma expectativa otimista, sem deixar de considerar os muitos desafios que tem enfrentado. “Ainda que haja sinais de aquecimento do mercado, fatores como aumento da tarifa de energia, variação cambial, flutuação internacional do preço das commodities e alta nos fretes deixam o setor atento. Continuaremos trabalhando em conjunto com toda a cadeia da construção civil para apoiar a implementação de reformas estruturantes que ajudem a diminuir o Custo Brasil e aprimorar o ambiente de negócios brasileiro, de forma que o setor supere os obstáculos que vêm sendo enfrentados”, finaliza o executivo.

Foto: Adobe Stock

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