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Eternit registra lucro líquido de R$ 19 milhões no terceiro trimestre deste ano

Texto: Redação Revista Anamaco

A Eternit S.A. acaba de divulgar seu relatório financeiro do terceiro trimestre e exercício do ano de 2025. De acordo com os dados apresentados, a companhia registrou lucro líquido de R$ 19 milhões, o que representa aumento de 1,9% frente ao mesmo período de 2024.
De acordo com a empresa, o resultado foi impulsionado pelo crescimento das vendas na frente de construção industrializada - atualmente, o principal motor de inovação e expansão da companhia - que, juntamente com o reconhecimento de créditos de PIS/COFINS no valor de R$ 17,6 milhões, contribuiu para esse desempenho. “Estamos avançando com foco neste mercado, oferecendo soluções que agregam valor aos projetos. Os resultados têm apresentado crescimento consistente, evidenciando a assertividade da nossa estratégia. A expectativa é de que essa linha tenha participação cada vez mais relevante nas receitas futuras”, destaca Rodrigo Inácio, presidente da Eternit.
Segundo ele, corroborando o bom resultado, o segmento de fibrocimento também apresentou melhora na margem e no lucro bruto, enquanto a operação de mineração e beneficiamento de crisotila registrou o maior volume de produção trimestral da última década.
No período, o EBITDA recorrente somou R$ 35 milhões, registrando redução de 2,8% em comparação ao 3T24, influenciado pelo mix de fibra vendido e pela desvalorização do dólar no segmento de crisotila, além da retração do setor da construção civil no mercado nacional, que afetou o desempenho do segmento de fibrocimento. “A retração refletiu o cenário macroeconômico mais moderado. O Relatório Focus revisou para baixo a projeção de crescimento do PIB de 2025 - de 2,23% em julho para 2,17% em setembro -, enquanto a Abramat reduziu sua estimativa para o crescimento do setor de material de construção, de 2,8% para 1,8%, sinalizando uma recuperação mais gradual, ainda dependente da melhora das condições de crédito e da demanda interna”, justifica o executivo.
Nesse cenário, o segmento de fibrocimento, que considera, além das telhas, a produção integrada de fibra de polipropileno, apresentou queda de 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior, totalizando 171,5 mil toneladas, contra 177,4 mil toneladas. “A redução é atribuída, principalmente, ao sell out desfavorável nas regiões Sul e Sudeste”, explica Inácio.
O segmento encerrou o 3T25 com uma margem bruta de 14,3%, um acréscimo de 0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2024. A recuperação da margem bruta foi motivada pelos reajustes de preços implementados no período.
Já a frente de construção industrializada, que engloba placas e painéis cimentícios, totalizaram 8,7 mil toneladas vendidas no 3T25, um avanço de 29% frente ao mesmo período do ano anterior. O volume foi impulsionado pela margem agregada em produtos personalizados. “A companhia segue com competência técnica e confiança na vanguarda do mercado, fornecendo soluções em chapas cimentícias para aplicações personalizadas em paredes e pisos e agregando valor no mercado”, destaca.
Na operação de mineração e beneficiamento de crisotila, as exportações da fibra somaram 53,3 mil toneladas, representando um aumento de 5,8% em relação ao 3T24. O incremento decorreu do crescimento do volume de produção, o melhor trimestre registrado nos últimos dez anos, e da maior disponibilidade de navios para o transporte dos produtos, associada a uma nova estratégia logística que reduziu, significativamente, o tempo de espera das operações de embarque.

Foto: Divulgação

 

 

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